Quando Murilo se tornou o principal nome do Brasil na conquista do eneacampeonato da Liga Mundial, Jaqueline estava em casa, torcendo pelo marido. Agora, as coisas mudaram de lado. De volta à seleção, depois de ficar sem vestir a camisa brasileira desde os Jogos Olímpicos de Pequim, é a vez de a ponteira tentar ajudar a equipe a conquistar o nono título do Grand Prix. A primeira fase da competição está sendo realizada neste fim de semana, em São Carlos (SP).
Uma das melhores jogadoras em quadra na vitória contra Taiwan, na estreia, Jaqueline afirma que a conquista de Murilo, escolhido melhor jogador da Liga Mundial, é um incentivo a mais para que ela trabalhe para levar a seleção ao título.
- Eu acho que me dá ainda mais vontade de vencer. Ele mereceu, teve a oportunidade e brilhou com a seleção. Espero poder fazer o mesmo aqui.
Jaqueline encara o Grand Prix como uma maneira da equipe se preparar para a disputa do Mundial, no fim de outubro, no Japão. A ponteira, que estava no time que foi vice em 2006, depois de derrota dramática para a Rússia, acredita que a seleção é capaz de chegar ao título inédito neste ano.
- Temos de tentar fazer diferente. Entrar para ganhar. É o nosso objetivo sempre. Naquele ano foi uma fatalidade. Estávamos vencendo por 2 a 0, mas deixamos elas virarem. Hoje a situação é outra. Em 2006, éramos muito novinhas. Estamos mais maduras, sabemos da responsabilidade. É uma equipe que não precisa provar mais nada, somos campeãs olímpicas. Mas temos de melhorar ainda mais.
A ponteira estará em quadra mais uma vez neste sábado, contra o Japão. A partida contra as asiáticas, segundo compromisso brasileiro na competição, será às 10h, no ginásio Milton Olaio Filho. Às 13h, a Itália encara Taiwan, no mesmo local.

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