Aos 28 anos, Fabíola conquistou a maior oportunidade de sua carreira: ser titular da Seleção Brasileira de vôlei. Convocada para treinar com o time nacional após fazer uma ótima Superliga com o Pinheiros/Mackenzie, a atleta superou Ana Tiemi e foi relacionada ao lado de Dani Lins para o Grand Prix. Na Ásia, se aproveitou das atuações instáveis da jogadora do Unilever para ganhar a vaga de titular.
De volta ao Brasil, a atleta se diz feliz com o seu rendimento na campanha do vice-campeonato da disputa. Por outro lado, reconhece que ainda tem muito a evoluir e, justamente por isto, evita superestimar o fato de ter sido presença constante no time principal desde a partida contra a Holanda, na segunda semana da fase de classificação.
"Não tem a levantadora titular: quem estiver bem no momento, vai jogar. Entre eu e a Dani, uma está torcendo pela outra e o que importa é a seleção ser campeã, independente de quem esteja na equipe", comentou a atleta.
Os boatos sobre uma possível volta de Fofão à Seleção Brasileira também são vistos com naturalidade. "Se ela voltar, o lugar está garantido aqui por tudo o que ela conquistou", acredita a jogadora.
Antes de 2010, Fabíola só havia tido a oportunidade de mostrar seu trabalho na Seleção em 2007, quando foi ao Grand Prix como reserva de Carol Albuquerque. Na ocasião, pouco jogou, mas ainda assim foi chamada para a Copa dos Campeões, no fim do ano. Em 2008, com a proximidade da Olimpíada, o técnico José Roberto Guimarães preferiu contar com Fofão e Carol. Agora, ela não quer desperdiçar a nova oportunidade.
"Preciso melhorar tudo: bola da saída, a bola do meio, a bola da ponta... é crescer a cada dia, pois a partir do momento em que você acha que está bom, é porque algo está errado", destacou a atleta. "Nunca havia tido uma experiência internacional como titular e para mim, jogar esse Grand Prix, foi muito bom. O grupo inteiro aprendeu muito nesse campeonato. Não vencemos a competição, mas ganhamos em outras coisas", concluiu.
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