- Ficar fora do Mundial é triste, mas estou muito tranquila. A nossa profissão é de risco, estamos sujeitas a nos machucarmos. Acontece. Agora, o joelho virou um filho. Tenho que cuidar dele todo dia. Não vou apressar nada. Só quero voltar quando realmente estiver boa. Na Superliga, estarei nova - disse a ponteira, nova contratada do Rio de Janeiro.

O processo de recuperação será iniciado no CT de Saquarema, onde já nesta segunda a seleção brasileira começa os treinamentos para o Mundial, que começa no dia 29 de outubro. A presença no CT foi um pedido da própria Mari ao técnico José Roberto Guimarães, que também liberou a ida do seu cachorro, Bextra. Ela acredita que, ao lado das jogadoras, terá condições de se recuperar melhor.
- Se ficasse em casa, teria que chamar uma enfermeira. Em Saquarema, terei todos os aparelhos à minha disposição e vou contar com a ajuda da comissão técnica e das meninas. Vou estar ao lado das pessoas que me incentivam e que gostam de mim, incluindo o meu cachorro. Já está tudo pronto para a nossa ida – contou.
Mari sofreu uma entorse no dia 26 de agosto, durante a vitória do Brasil sobre a Polônia, na fase final do Grand Prix, na China. No terceiro set, após descer de um bloqueio, ela sentiu um estalo no joelho direito e precisou sair de quadra carregada pelas companheiras.
Logo após a partida, fez uma ressonância magnética, que diagnosticou a lesão no ligamento cruzado. Na última quinta-feira, realizou um exame mais apronfundado, mas os resultados foram inconclusivos eforçaram a intervenção cirúrgica.
- Me interesso por assuntos de lesão e fratura. Converso muito com os médicos. Por isso, assim que ouvi o barulho, imaginei o que era.

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