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Telefonema inesperado dá a Fernanda Garay a chance de disputar o Mundial


A ponteira Fernanda Garay estava pronta para se apresentar ao NEC, equipe japonesa que vai defender na próxima temporada, quando seu telefone tocou. Do outro lado da linha, o técnico José Roberto Guimarães a convidava para se juntar à seleção brasileira e disputar uma vaga para o Campeonato Mundial, a partir de 29 de outubro, no Japão. Um telefonema inesperado, que mudou os planos da gaúcha, de 24 anos.

- Fiquei surpresa. Não esperava por esta convocação. Está sendo uma oportunidade maravilhosa que caiu nas minhas mãos. Quando o Zé Roberto me ligou na semana passada e me chamou para os treinos, estava pronta para embarcar para o Japão. Agora, aqui na seleção, quero disputar o Mundial. Vou me esforçar ao máximo para isso e ajudar a equipe no que for possível - contou a jogadora, com um sorriso largo no rosto.

No CT de Saquarema, após o treino com bola e uma pesada série de musculação, Garay ainda mostrava ânimo para conversar e afirmar que não se sente garantida no Mundial. A forma inusitada pela qual foi chamada - os desfalques de Mari e Paula Pequeno - inclui imediatamente a ponteira na lista das 14 convocadas, mas ela não quer pensar assim.

Nem o entrosamento com a amiga e levantadora Fabíola, sua ex-companheira no Pinheiros, lhe faz ter a certeza de brigar pelo inédito título para o Brasil, no Japão. Prefere a humildade, explicando que, apesar de ter sido bem recebida, sabe que integra a seleção há pouco tempo.

- Fico muito feliz por estar aqui treinando e buscando meu espaço na seleção, mas prefiro não pensar que estou certa. Sei que antes das lesões, o grupo já estava praticamente definido para o Mundial.

O trabalho com a comissão técnica, no entanto, tem proporcionado segurança à ponteira. Está se sentindo confiante e não se impressiona com as pretensões de Zé Roberto em não fazer novas convocações.

- Sou dedicada e trabalho muito. Cada dia que levanto, sei que tenho que me esforçar mais. Quando a gente se esforça para fazer o melhor, a gente se sente tranquila e confiante. É assim que estou me sentindo.

A única dúvida do técnico é quanto ao número de jogadoras que vai levar ao Mundial. De acordo com as regras, as possibilidades são levar 14, sendo necessariamente duas líberos, ou 13, sendo 12 jogadoras e apenas uma líbero.

- Do grupo de jogadoras que temos aqui, vamos selecionar as 13 ou 14 que disputarão a competição. Devido às baixas que tivemos, temos que levar em consideração todas as opções - afirmou o treinador, que ainda espera contar com Paula Pequeno.



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