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Natalia tem o primeiro grande desafio na selção

Natália é apontada como a principal estrela da nova geração da seleção feminina do Brasil

O jeito extrovertido e o rosto de menina não escondem: Natália acabou de sair da adolescência. Mas em quadra, a jogadora parece muito mais madura do que os 21 anos que tem de idade. E no Mundial feminino de vôlei, que começa na madrugada de quinta para sexta, a jogadora vai ter que provar essa maturidade com a responsabilidade de ser titular da seleção feminina do Brasil.

Apontada como a maior joia da nova geração do vôlei brasileiro, Natália terá a partir do jogo contra o Quênia, às 2h30 de sexta, a missão de substituir duas das mais importantes jogadoras do país, as ponteiras Mari e Paula Pequeno.

A novata encara o desafio com uma naturalidade quase juvenil: "Estou me dedicando ao máximo. Espero poder ajudar a equipe", disse a jogadora em entrevista ao UOL Esporte antes da viagem ao Japão, sede do Mundial.

Embora ainda não tenha feito história na seleção principal –Natália passou a integrar de fato a equipe apenas no ano passado-, a jogadora teve grande destaque nos times de base. Natália foi campeã e melhor jogadora do Mundial juvenil de 2007.

Para o técnico José Roberto Guimarães, apesar de ser novata, Natália deve causar preocupação nos adversários. "A Natália já deve ter sido estudada pelos outros times. O que ela tem de bom é ser muito versátil. Ela não tem apenas uma característica marcante. E no passe, que era uma preocupação, ela deu uma evoluída", analisa o treinador.

A versatilidade a que Zé Roberto se refere acontece pelo estilo de jogo de Natália. No Sollys Osasco, a jogadora atua como oposto. Na seleção, ela joga na posição de ponteira.

"Eu não tenho preferência. Jogando de oposto fico mais livre no passe e fica mais fácil para atacar. Mas jogar de ponteira tem a responsabilidade do passe, de ajudar mais a equipe, e eu gosto disso", revela Natália.

A comissão técnica do Brasil acredita que Natália esteja pronta para substituir as machucadas Paula Pequeno e Mari. E o técnico Zé Roberto dá uma dica à jogadora. "A vida inteira ela vai ter que pedalar porque sempre vão colocá-la à prova". E o primeiro teste será neste Mundial feminino.



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