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Palavras duras na chegada ao Brasil


Na bagagem de volta da Itália, além do troféu, um exemplo de superação. Nesta terça-feira, na chegada da seleção brasileira ao país, os jogadores tricampeões mundiais lembraram das dificuldades enfrentadas durante a competição. Pressão, empecilhos e torcida contra que foram deixados para trás. A sensação, para eles, é de terem vencido uma batalha, o que engrandece a conquista. Na opinião de Giba, foram 'palhaçadas' superadas à base da raça.

vôlei giba murilo bruninho troféu medalhasMurilo, Giba e Bruninho posam com medalhas e troféu do Mundial (Foto: Gaspar Nobrega / Vipcomm)

- Que me desculpem o termo, mas enfrentamos algumas palhaçadas que precisamos falar. Como o fato do levantador, o Maurizio Latelli, que treinou com a gente e o time de Verona ser multado por causa disso. Ou o nosso preparador ter que correr atrás de academia porque os italianos achavam que a que a gente treinava era muito boa. Ou brigar no restaurante para que a gente pudesse ter as mesmas opções que as outras seleções tiveram. Essas dificuldades nós passamos lá e passamos juntos. Isso deixa o gosto melhor. Em nenhum momento tivemos dúvida de que seríamos campeões mundiais

Para Rodrigão, a pressão italiana era algo previsível e os problemas enfrentados eram frutos de inveja. Afinal, o título brasileiro igualaria o número de conquistas da época de ouro da seleção da Itália.

- Antes de conquistarmos, era normal a pressão porque eles eram tri e nós estávamos buscando esse título. Sentíamos inveja e fizeram de tudo para perdermos o título. Nós temos a Olimpíadas, e conquistamos o tri, que era igualar a geração de ouro deles. Era questão de inveja mesmo. Mas se fosse no Brasil, ia ser o mesmo, seria normal, íamos torcer contra. É normal você torcer pelo país que você cresceu.

Eleito melhor jogador do Mundial, Murilo diz entender a pressão italiana. Afirma que, caso o campeonato fosse aqui, a torcida brasileira faria o mesmo com os adversários. Mas lembra que a equipe teve maturidade para vencer os desafios.

- Desde que nós chegamos a Verona, sabíamos que estavam todos contra. Todo campeonato está sendo assim, e não ia ser diferente no Mundial. Lógico que a gente tenta se unir mais a cada problema, seja uma matéria em um jornal italiano, ou um torcedor na arquibancada. Sempre tentamos levar isso para nos unir. Uma derrota sempre nos faz questionar. A derrota para a Cuba também nos fez juntar.

Presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Ary Graça também elogiou o comportamento da seleção na Itália.

- Estou extremamente feliz por mais uma vez sermos campeões. Aquilo ali foi uma guerra, uma batalha. Esses garotos souberam combater e o fizeram de maneira brilhante. Só tenho elogios a esses jogadores.


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