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Para Ana Moser, desfalques não atrapalham Brasil rumo ao título inédito


A ex-jogadora Ana Moser lamentou os desfalques de Mari e Paula Pequeno que, contundidas, não disputam a competição. Mesmo sem elas, a ex-atacante se mostra confiante no título.

"O Brasil já tem um estilo de jogo, uma base. Não é a ausência de uma ou de duas peças que vai desmontar isso. O time é muito equilibrado em todos os fundamentos: bloqueia bem e tem a parte ofensiva forte. É um grupo muito experiente e vencedor. Quem chega lá uma vez conhece o caminho", atesta, em entrevista exclusiva ao eBand.

Para ela, a recente conquista do título mundial pela seleção masculina, em Roma, não vai pressionar as jogadoras. "Não vejo como pressão e sim um estímulo maior", destaca. "O masculino e o feminino são independentes. Cada um tem a sua história, especialmente porque o masculino também já foi campeão olímpico. As jogadoras e jogadores convivem em Saquarema no CT e prevalece a amizade", explica.

Ana Moser torce para que, no Japão, a trajetória das meninas seja que nem a dos meninos e que, no final, todo mundo levante a taça. "O Brasil vai ter que crescer jogo a jogo. A gente torce mesmo para que consiga até seguir o exemplo do masculino, que começou pior do que acabou. Foi crescendo no meio da competição. Que siga o mesmo trajeto e tenha o mesmo resultado".

Moser também vê características semelhantes entre os técnicos José Roberto Guimarães, do feminino, e Bernardinho, do masculino. Na época de jogadora, foi comandada por ambos. "Venci e aprendi muito com os dois", recorda. "Cada um tem o seu estilo. São dois técnicos vencedores, dos melhores que existem no mundo. Têm um conhecimento muito grande, moral, títulos e sabem formar bons grupos. Caso eles trocassem, iriam se dar bem da mesma maneira", aposta.

"Talvez o Bernardinho seja mais exigente e sempre vai no limite. O Zé é um pouco mais cuidadoso. São caminhos diferentes para chegar ao mesmo fim".

Para Ana Moser, além do Brasil, ela aponta outros candidatos ao título: Estados Unidos, China, Rússia e Cuba. Coincidentemente, nenhum dos times indicados pela ex-jogadora está no grupo B, do Brasil, formado por Quênia, Porto Rico, Itália, Holanda e República Tcheca.

Em maio de 2009 a ex-jogadora foi eternizada ao entrar no Hall da Fama do Vôlei. Ana Moser é a atual diretora e presidente fundadora do Projeto Instituto Esporte e Educação, da Petrobrás, que cuida de crianças.


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