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Carioca de vôlei é marcado pelo desequilíbrio

O Rio de Janeiro, sede olímpica, e o vôlei, segundo maior esporte do Brasil, teriam tudo para estar em sintonia. Mas não estão. A seis anos dos Jogos Olímpicos, o Rio tem um dos estaduais mais fracos do esporte.

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O campeonato, que começou no dia 5 e terminará na quinta-feira, é disputado por apenas quatro equipes. A única que se destaca é a Unilever, hexacampeã da Superliga, que joga quase toda a competição com sua equipe reserva. Quatro de suas titulares (Dani Lins, Sheilla, Carol Gattaz e Fabi) estavam na Seleção Brasileira, para o Mundial, e entrarão a partir das semifinais, que começam nesta segunda-feira.

Macaé, que também joga a Superliga, Universo, formado por universitárias, e a seleção carioca juvenil completam a competição.

- É um campeonato abaixo do que a gente gostaria, sem dúvida. Mas é um problema que atinge o esporte carioca, não só o vôlei. Não temos equipes no Rio. Infelizmente, é o que temos para disputar - disse Harry Bollmann, supervisor da Unilever.

Para Bollmann, uma possível solução para elevar o nível do Carioca seria convidar equipes de outros estados para jogá-lo, como era feito há alguns anos. Esta prática, porém, foi proibida pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

- O nível daqui contrasta com o momento do vôlei feminino, que foi vice-campeão mundial. É problema de calendário. Pagamos as jogadoras durante 12 meses e só utilizamos entre dezembro e maio - reclamou.

A reportagem tentou contato com membros das outras equipes e da federação, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

SEMIFINAL TERÁ MAIS DESEQUILÍBRIO

A Unilever já dominou a primeira fase do Campeonato Carioca apenas com suas jogadoras reservas à disposição. E nesta segunda-feira, com o início das semifinais do torneio, a tendência é que os massacres se tornem ainda maiores. Motivo: a equipe ficará reforçada por Fabi, Dani Lins, Sheilla e Carol Gattaz, que disputaram o Mundial do Japão com a Seleção.

A equipe joga contra o Universo, às 18 horas (de Brasília), na Urca. Na primeira fase, o embate entre os semifinalistas foi extremamente desequilibrado: 3 a 0, com direito a um 25 a 0 para a Unilever no terceiro set. A expectativa é de vitória tranquila no jogo.

- No primeiro jogo (na 1ª fase), em São Gonçalo, a Unilever conseguiu impor seu ritmo desde o início do primeiro set. Agora, em casa, o time poderá render ainda mais - disse o assistente técnico Helio Griner.

Na outra semifinal, Macaé pega a seleção carioca juvenil. A final será realizada na quinta-feira, às 21h.

Fonte: LANCEnet


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