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Fofão nega favoritismo no Mundial: "temos que mostrar em quadra"


A parceria José Roberto Guimarães-Fofão é conhecida pelo sucesso na Seleção Brasileira feminina de vôlei, com grande destaque para a medalha de ouro na Olimpíada de Pequim. O que poucos lembram, porém, é que a dupla também já esteve junta em um Mundial de clubes.

Foi em 1991, na primeira edição do torneio. À época, Fofão tinha 21 anos e estava no começo de carreira, defendendo o Colgate-Pão de Açúcar/São Caetano, que tinha o ex-levantador ainda buscando se firmar na nova função.

A expectativa era de uma final entre o campeão europeu Mladost Zagreb, da Iuguslávia, comandado pelo respeitado técnico Nikolay Karpol, e a Sadia, cujo elenco era composto por nada menos por Fernanda Venturini, Ana Moser, Márcia Fu, Ida e Ana Flávia.

Entretanto, São Caetano surpreendeu e proporcionou uma final verde-amarela. Fofão, no entanto, guarda poucas lembranças daquela decisão, em São Paulo. "Não me lembro muito, estava começando e tinha pouco tempo de carreira. A Sadia era a Seleção Brasileira", apontou. Na decisão o São Caetano foi destroçado por 3 sets a 0, parciais de 15/09, 15/08 e 15/01.

Favoritismo na Turquia

Fofão, a russa Sokolova, a polonesa Skowronska e a alemã Furst em quadra, sob o comando do José Roberto Guimarães. Um elenco respeitável, que faz o técnico do Sollys/Osasco, Luizomar de Moura, classificar o Fenerbahce de "seleção do mundo". Entretanto, a despeito de toda a badalação, a levantadora brasileira trata de minimizar o favoritismo do time turco para a disputa do Mundial de clubes feminino, que começa nesta quarta-feira no Catar.

"O nosso time tem grandes jogadoras, mas isso é não é tudo. Não nos consideramos favoritas. Temos que conseguir os resultados no jogo", comentou a ex-capitã da Seleção Brasileira. "Dentro de quadra, é aquela coisa: não se sabe o que pode acontecer, o que cada uma pode fazer. Se você não joga bem, não ganha", destacou.

Ao fazer uma análise da competição, Fofão coloca o próprio Osasco e as italianas do Bergamo como principais postulantes à taça do mundo, ao lado do Fenerbahce. "O Osasco é um time muito forte, que a gente conhece bem. E o Bergamo, mesmo sem a Lo Bianco (levantadora, afastada do Mundial devido a um problema de saúde), é um time que está acostumado com decisões", afirmou.

O Fenerbahce estreia no Mundial na quinta-feira, contra o Federbrau, da Tailândia. No dia seguinte, será a vez de encarar o Osasco - os dois melhores desta chave passam à semifinal, que também será composta pelas duas equipes classificadas do grupo B, que conta com o Bergamo, o Kenya Prisions, do Quênia, e o Mirador, da República Dominicana.

Entretanto, o time turco ainda não consegue ter foco no Mundial. Isto porque há um compromisso marcado contra o Dínamo de Moscou nesta segunda-feira, às 15h (horário de Brasília) em Istambul, quando o Fenerbahce vai tentar devolver a derrota por 3 a 0 sofrida na última quarta, na capital russa, pela Liga dos Campeões - o campeonato europeu de clubes.

"Como no ano passado, o Fenerbahce perdeu esse título, o foco é na Liga dos Campeões, mas o presidente é 'meio doido', quer ganhar tudo esse ano", brincou a atleta, ciente do tamanho da missão, que ainda inclui o Campeonato Turco.

Para compensar o desgaste pelo calendário apertado, Fofão pretende usar, junto com o treinador, as informações que possui das atletas do Osasco - além de ter atuado contra este mesmo elenco quando defendia o São Caetano na última temporada, ela ainda jogou com estas atletas na Seleção até a Olimpíada de Pequim, quando o técnico era justamente Zé Roberto, que segue no cargo.

"São informações que a gente pode passar para as outras jogadoras do time. Ajuda bastante, inclusive na marcação das jogadas delas, que não conhecem muito a nossa equipe", comentou.




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