A conquista não será nada fácil. Afinal, o clube comandado por Luizomar de Moura rivaliza com duas equipes da Europa recheadas de estrelas: o Fenerbahçe (Turquia) - comandado justamente pelo técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães, e liderado pela levantadora Fofão e pela atacante russa Sokolova, além do Bergamo (ITA), time que é a base da seleção de seu país, com atletas do nível de Piccinini, Lo Bianco, Ortolani, Bosetti e Arrighetti.
- Não tem competição fácil. Na teoria, é claro que são essas três equipes que podem ser consideradas favoritas. Mas, a partir do momento em que começar o Mundial, tudo pode mudar, o psicológico entra em ação e pode fazer a diferença. Além de Osasco, Fenerbahçe e Bergamo, tem a equipe da República Dominicana, e a da Tailândia, que tem na velocidade sua principal característica – afirmou o técnico Luizomar de Moura.
Se depender de mim, já jogo a primeira partida"
Carol Albuquerque
- Amanhã eu vou realizar uma ressonância para ver como está a lesão. Não sinto mais dores e já faço trabalhos com bola. Se depender de mim, já jogo desde a primeira partida, mas isso vai depender dos médicos – afirmou a jogadora, em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, na capital paulista.
No mundo ideal, um campeonato mundial requer um tempo especial de preparação, até pela importância da competição. Isso, no entanto, não acontecerá com o Osasco. Antes do embarque para Doha, no domingo, a equipe terá dois jogos pelo Campeonato Paulista: nesta quinta, contra o São Caetano, e sábado, contra o São Bernardo.
- Não tem moleza mesmo. O campeonato mundial não fazia parte do calendário mas, ao mesmo tempo, é uma competição que tem um sabor especial, afinal não é realizada desde 1994. E isso motiva qualquer um. Apesar de não haver tempo para treinamento, o fato de termos mantido a base da equipe do ano passado nos faz ganhar um tempo precioso – afirmou Luizomar.
A estreia do Osasco, que está no grupo A do Mundial, está marcada para o dia 15, contra as tailandesas do Federbrau. No dia seguinte, será a vez do duelo tão esperado contra o Fenerbahçe, que será decidirá quem ficará com o primeiro lugar do grupo e ainda fugirá do confronto contra o Bergamo, fortíssimo candidato ao primeiro lugar do grupo B. E, sem muito tempo para preparar, a ordem é se adaptar à mudança da bola na base da raça. No Mundial, as jogadas trocam a Penalty, usada na Superliga, pela Mikasa.
- Estamos alternando as bolas durante o treinamento. A Mikasa foi usada no Mundial, é mais pesada, o que dá mais trabalho para as passadoras. Mas, vamos nos adaptar da melhor maneira possível e sei que isso não será problema na competição – concluiu Natália, esbanjando otimismo.
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