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Médicos celebram melhora de Stacy, mas não sabem se ela voltará a jogar

Stacy Sykora está consciente, respirando sem ajuda de aparelhos e reconhece seus amigos e familiares. O diagnóstico parece simples, mas é extremamente significativo para os médicos. No entanto, não há garantias de que a atleta volte a jogar.

De acordo com o neuro-cirurgião Manoel Jacobsen, que trata da líbero do Vôlei Futuro no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o caso de Stacy era extremamente grave e, embora sua evolução tenha sido rápida, ainda é cedo para avaliar a capacidade de raciocínio e pensamento. Na parte motora, não houve comprometimento.

- Sequelas, aparentemente, ela não tem. Nem motora, nem na fala. Mas quando se tem um paciente na fase aguda, não se pode estabelecer diagnósticos precisos. Ela ainda vai passar por mais exames respiratórios, entre outros, e por um tempo de observação. É certo que o atendimento foi feito no momento certo, que a conduta tomada foi da mais avançada, e a intervenção médica foi favorável ao caso. Mas ajuda muito o fato de se tratar de uma atleta, que tem capacidade de recuperação muito superior que uma pessoa sedentária – explicou Jacobsen, que concedeu uma entrevista coletiva na manhã deste domingo.

A expectativa é que, nos próximos dias, Stacy já deixe a Unidade de Terapia Intensiva e passe para o quarto. A neurologista Samira Apóstolos, que também acompanha o caso, afirmou que a jogadora passa por momentos de flutuação, ou seja, seu comportamento oscila entre a hiperatividade e a sonolência.

- É preciso que esse sistema seja controlado para que ela retome seu sustento natural, para que se alimente sozinha e que exija menos cuidados. Só assim ela deixa a UTI. Ela está consciente e reagiu muito bem à chegada da mãe e da irmã no hospital. Isso é muito positivo.

Para os familiares, ver Stacy se recuperando foi um alívio. A irmã, a enfermeira Keri Sykora, falou que tem esperanças de ter sua irmã de volta, assim como era antes de sofrer o acidente.

- Eu agradeço muito o tratamento que estão dando a minha irmã, aos médicos e ao hospital. Agradeço aos fãs de todos os lugares pelas mensagens. Só tenho de dizer obrigada pelas orações. A Stacy é forte e vai continuar melhorando, logo teremos a minha irmã de volta – falou.

Stacy pode seguir no Vôlei Futuro como dirigente


Segundo Marcela Constantino, diretora do Vôlei Futuro, Stacy deve concluir seu tratamento no Brasil.

- Vamos acompanhar o tempo todo nessa fase mais inicial. Ela vai ficar no Sírio (Libanês) o tempo que for necessário, até ir para sua casa, aqui mesmo, no Brasil. A irmã não tem previsão de voltar aos Estado Unidos, e uma amiga está vindo de lá. Talvez venham outras pessoas. Ela está feliz aqui, ela gosta do Brasil. Está confortável com a chegada da mãe e da irmã, pega na mão, fica agarradinha, pede para que elas fiquem perto. A recuperação vai ser inteira aqui no Brasil. Todos estão felizes com o tratamento e a família está impressionada com o que se tem feito com a Stacy por aqui – afirmou.

Marcela ainda revelou que o Vôlei Futuro tem planos para ter Stacy como integrante da comissão técnica do time e que falavam disso na noite do acidente.

- Como sabemos que a Stacy adora o Brasil, temos projetos dentro da comissão técnica para ela. Temos planos e já falávamos disso. Aqui é um bom lugar para ela continuar sua carreira. Naquela noite mesmo estávamos falando disso, comentando da importância que ela tem para o grupo – revelou.



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