Publicidade

Header Ads

Seleção de vôlei revisita década de Bernardinho

A rotina de erguer troféus, como uma máquina, transformou os times dos últimos dez anos nos mais vitoriosos da história do vôlei brasileiro. Sob o comando de Bernardinho, que ajustou as engrenagens sempre que necessário, uma nova competição começa nesta sexta-feira e parece revitalizar um ciclo que não deve terminar tão cedo. Pela Liga Mundial, o Brasil encara Porto Rico, em San Juan, mas não deixa de revisitar, em clima de nostalgia, o legado que deixou para trá.

Foi justamente no torneio anual, conquistado oito vezes desde 2001, que o primeiro título surgiu. Após meses de trabalho, o treinador dava sua cara à equipe, que ele lembra bem.

A geração de Bernardinho ganhou oito Ligas Mundiais, um ouro (2004) e uma prata (2008) olímpicos, três Mundiais, além de mais  15 títulos. Foram 313 vitórias e apenas 36 derrotas. 

- Assim, lá atrás, comecei a construir uma nova família. E participaram dela jogadores como André Heller, Giba, Serginho, Dante, Gustavo, André Nascimento... Era inacreditável. Foi, para mim, uma experiência única. O Brasil só havia conquistado uma Liga até então - destacou.

Convencido por Bernardinho a não se aposentar da seleção, o líbero Serginho contou uma história curiosa logo depois da primeira atividade da então nova comissão técnica.

- Tive ânsia de vômito, porque treinei demais. Estava preparado para um ritmo e era outro.

De olho no futuro, o comandante mantinha uma base, mas já preparava substitutos. Como quando enxergou em Ricardinho um substituto do mesmo de nível de Maurício.

- Ele foi hábil, esperto, porque já foi preparando um sucessor. E deu certo - comentou o ex-levantador, bicampeão olímpico, em 1992 e 2004.

O meio de rede Henrique, cortado dos Jogos de Atenas, viveu um de seus momentos de maior emoção ao fim daquela competição, mesmo vendo pela televisão.

- Fui o último a ser cortado, voltei no meio da viagem. Quando levantaram a minha camisa, no pódio, chorei bastante, me emocionou muito. Aquele foi um momento especial.

seleção brasileira vôlei  bernardinho (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Seleção brasileira reunida na quadra escuta orientações de Bernardinho (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

Aos 52 anos de idade, Bernardinho garante que ainda tem gás de sobra.

- O prazer cotinua o mesmo, de trabalhar e conviver com os caras. Mesmo de brigar com eles, e eles reclamarem comigo. A vida e o estilo, graças a Deus, não mudaram, não.

Opinião que os remanescentes assinam abaixo.

- Ele está mais careca, mas não mudou nada, não.



Postar um comentário

0 Comentários