Depois de uma temporada em que pouco pôde entrar em quadra, por conta de uma lesão no pé esquerdo, a meio de rede Carol Gattaz está com novo ânimo e nova camisa. Campeã da Superliga 2010/11 com o Unilever, a jogadora agora defende o Vôlei Futuro e chega a Araçatuba (SP) pronta para superar novos desafios.
"Estava precisando de motivação, de um lugar onde eu tivesse motivação para jogar. Eu vi que era hora de sair [do Unilever] e procurar outros ares", afirmou Carol Gattaz, que assinou contrato de um ano com a equipe de Araçatuba, terceira colocada na última edição da Superliga.
No final do ano passado, o Vôlei Futuro procurou a central, mas a lesão a desmotivou a mudar de equipe. "A gente já tinha feito contato, mas eu decidi ficar no Unilever mais um ano, pelo fato de eu ter jogado contundida e queria estar bem", revelou Carol, que já está totalmente recuperada da antiga contusão.
A meio de rede chegou para reforçar o forte elenco do Vôlei Futuro, que conta também com a ponteira Paula Pequena, a levantadora Ana Cristina, a oposto Joyce e a ponteira Fernanda Garay. Um dia antes de confirmar Carol Gattaz, o time de Araçatuba anunciou a contratação da central Walewska, que estava na Europa há sete temporadas.
Companheiras na seleção brasileira por muitos anos, Carol e Walewska jogarão lado a lado novamente e já trocaram figurinha a respeito do futuro. "Ela está super feliz, estava querendo voltar", revelou Gattaz. "Ela escolheu o Vôlei Futuro porque foi o time que apresentou a melhor estrutura para ela voltar".
Apesar de ter recebido proposta de outros times, inclusive de fora do Brasil, a meio de rede preferiu o Vôlei Futuro. "Teve uns times lá de fora, mas eu nem quis ouvir. Azerbaijão, mesmo Turquia deu uma sondada, mas eu nem quis outras propostas porque eu queria ficar no Brasil. O Sesi também começou a conversar alguma coisa no começo, mas a gente não chegou a um acordo", afirmou.
Trabalhando agora em Araçatuba, Carol Gattaz ficará mais perto da família, que mora em São José do Rio Preto (SP), fato que animou ainda mais a jogadora. "Eu achei ótimo, uma maravilha, minha família adorou. Eu sempre joguei muito longe. Agora está todo mundo perto para poder assisitir os jogos. Acho que uniu o útil ao agradável", concluiu.
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