O voto de confiança de Bernardinho foi claro. Pela primeira vez na competição, o treinador relacionou três opostos para uma partida. Diante dos Estados Unidos, teoricamente o adversário mais difícil do Grupo A, o treinador chamou Wallace no banco ainda no primeiro set e manteve o jogador em quadra até o último ponto da derrota deste domingo. Apesar do ótimo desempenho na terceira parcial, o atleta do Sesi mandou duas bolas para fora em um momento decisivo do confronto. Os altos e baixos, claro, foram motivo de lamentação.
- Joguei bem em alguns momentos, mas fica um gosto muito amargo de perder e, principalmente, de errar as duas bolas no final. Mas faz parte do jogo e não tem volta.
Novato na seleção, Wallace garante que a pressão da torcida, que lotou o Mineirinho neste domingo, não prejudicou sua performance. E, apesar dos momentos em que rendeu abaixo do esperado, acredita que está crescendo dentro do grupo.
- O ambiente é novo, mas o vôlei é a mesma coisa, tem as mesmas regras, mesmo jogadores. Não muda em termos de pressão. Fazia tempo que eu não jogava um jogo inteiro e essa falta de ritmo e o pouco entrosamento com os levantadores, devido ao rodízio, também podem ter pesado. Não tenho como saber o que passa na cabeça do Bernardinho mas acho que, ao poucos, estou ganhando confiança e ritmo – avaliou.
No próximo fim de semana, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, o Brasil inicia os confrontos do returno diante da seleção de Porto Rico, lanterna do Grupo A. A Rede Globo transmite todos os lances, ao vivo, a partir das 10h.
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