Bernardinho lembra que ele já havia aparecido bem na Liga Mundial do ano passado. Mas foi nesta edição, porém, que Théo apresentou suas qualidades para quem ainda não o conhecia. Eleito o melhor atacante da competição, o jovem oposto voltou ao Brasil satisfeito com o desempenho, mas lamentou a derrota para a Rússia na final.
- Eu fico feliz (com o reconhecimento), mas o objetivo principal era o título. Fica o gosto amargo da derrota. De certa forma, nem eu esperava (crescer tanto de desempenho). Mas eu tenho que manter o ritmo, continuar com o trabalho que eu venho fazendo. Preciso tentar crescer mais ainda, continuar incomodando quem também está lá, como o Leandro (Vissotto) e o Wallace.
A concorrência com outros jogadores, aliás, é encarada de forma positiva por Théo. Para o jogador, que entrou na equipe titular após uma lesão de Vissotto, nenhuma posição está garantida na equipe de Bernardinho.
- Ali, não dá para relaxar em nenhuma posição. Em todas as posições, tem gente para brigar por uma vaga. De 2009 para frente, ele (Vissotto), atuou em todas as competições. E essa foi a primeira que o Brasil perdeu nesse período. Ele tem bastante crédito. Eu tenho que continuar sempre treinando.
Adversário de Théo pela posição, Vissotto afirma que a concorrência é boa para a seleção.
- Fiquei contente pelo Théo ter entrado bem, ajudado a seleção. Não é qualquer seleção que tem o privilégio de ter tanta gente boa. É sempre assim, são 12 titulares. Eu volto tranquilo. O Théo deu conta do recado. Claro, não queria ter me machucado, mas sei que fiz o meu melhor.
O Brasil desembarcou em Guarulhos, São Paulo, nesta terça-feira. O grupo terá duas semanas de descanso até a reapresentação, no início de agosto. O próximo compromisso será a disputa do Sul-Americano, em setembro, em casa.
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