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Brasil ganha e quebra invencibilidade da Itália no Grand Prix

Detalhes geralmente são decisivos em grandes clássicos. Mas, no dia em que a maior estrela do time não brilhou como de costume, o Brasil mostrou que tem uma constelação inteira para fazer a diferença. Com Sheilla discreta, Zé Roberto contou com todas as titulares e jovens talentos do banco para quebrar a invencibilidade da Itália no Grand Prix. Cinco jogadoras pontuaram na casa dos dois dígitos e, por 3 sets a 1, parciais de 25/23, 24/23, 25/18 e 25/18, a seleção se despediu do Cazaquistão com sua sexta vitória em seis partidas no torneio.

Agora a delegação verde e amarela viaja para a Tailândia. O primeiro confronto, no dia 19 de agosto (sexta-feira), será contra Cuba. As donas da casa e a Argentina completam o Grupo K.

Brasil contra Itália no Grand Prix de vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)

Primeiro set parelho
Para o clássico, Zé Roberto Guimarães promoveu o retorno de Paula Pequeno, que na véspera fora substituída por Natália. Mas foi Mari quem brilhou no início da partida. A ponteira foi eficiente no ataque e, com um bom serviço, deixou o Brasil com três pontos de vantagem. Costagrande e Ortolani, porém, assumiram a responsabilidade na Itália, que passou à frente no placar em erro de Sheilla.

A alegria das europeias não durou muito. Paula Pequeno conseguiu uma boa seqüência, e a seleção ainda contou com a ajuda de Anzanello, que furou o ataque junto à rede. Thaísa passou a ser mais acionada por Dani Lins e, em ponto de saque de Mari, a equipe abriu quatro pontos. O técnico Massimo Barbolini parou a partida, e suas comandadas empataram em 21/21. Com o jogo equilibrado, duas loiras resolveram para o Brasil. Mari, após três, tentativas, e Thaísa, no bloqueio simples, garantiram o set: 25/23.

Tandara brilha, mas Itália empata o jogo
A seleção voltou irreconhecível no segundo set. Mari e Sheilla pararam em sequência no bloqueio rival, e a oposto foi substituída por Tandara pela primeira vez na competição por opção técnica. A seleção reagiu, mas voltou a cair de rendimento e chegou ao primeiro tempo técnico perdendo por 8/4. Zé Roberto Guimarães chamou atenção das comandadas, que responderam em um primeiro momento. Os erros seguidos de passe, porém, deixaram as italianas voltarem a se distanciar no placar.

Enquanto Mari reclamava da arbitragem e o placar marcava 18/12, o treinador brasileiro pediu tempo e mais jogadas com Tandara. A jovem atleta correspondeu à altura e, com sete pontos - sendo três deles seguidos-, fez o técnico rival parar a partida duas vezes. Com a jogada marcada, Dani Lins voltou a acionar Fabiana e Mari. Em uma bola para fora, o Brasil igualou o placar em 23/23. Apesar de muita luta, Del Core venceu a disputa na rede e empatou a partida: 26/24.

Mordido, Brasil reage
Sheilla voltou ao time titular no terceiro set e, com boa contribuição de Thaísa, a seleção abriu quatro pontos de vantagem antes da primeira parada técnica. As italianas tentaram reagir, mas o Brasil conseguiu administrar a margem variando bem as jogadas. Com Sheilla muito discreta, Paula Pequeno e Fabiana cresceram no jogo. Quando o marcador apontou 19/11, Barbolini pediu tempo. O time europeu melhorou, mas não teve força para virar. Natália, de bloqueio, encerrou a parcial em 25/18.

Na base do tudo ou nada, a Itália tentou se impor no início do quarto set. Mas com o bom trabalho de Dani Lins junto às centrais, o Brasil seguiu forte e com ligeira folga no placar. Com o resultado bem encaminhado, Zé Roberto pôs Fernanda Garay na vaga de Mari. A ponteira melhorou a recepção da equipe e facilitou o trabalho da levantadora brasileira. Fabiana marcou rtês pontos seguidos e, no bloqueio, garantiu a invencibilidade da equipe no Grand Prix: 25/18.



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