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Jaqueline trabalha por retorno triunfal à Seleção

Fraquejar, jamais. Esse é o mantra que rege a vida da ponteira Jaqueline, do Sollys/Osasco, após ter sua gravidez interrompida abruptamente. Longe das quadras desde maio, quando pediu dispensa da Seleção Brasileira ao tomar conhecimento da gestação, ela redefiniu os seus objetivos a médio prazo. A busca pela forma que a consagrou e os planos para regressar ao time nacional estão ainda mais amadurecidos.

"Depois que engravidei meus planos eram completamente outros fora do vôlei. Apesar da perda, meu objetivo é voltar bem às quadras, me reintegrar à Seleção Brasileira e disputar os Jogos de Londres (2012)".

Apesar do baque recente, Jaqueline, nem de longe, demonstra abatimento. Invariavelmente sorridente, sua marca registrada, e muito falante, a pernambucana não faz qualquer restrição quando indagada a falar sobre a perda do bebê.

"Tudo isso que aconteceu comigo foi um pouco traumático. Eu não penso em engravidar tão cedo. Meus planos são outros a partir de agora. Só penso em chegar a todas as finais possíveis com o Sollys".

O time de Osasco, aliás, incrementa boa parte do planejamento de Jaqueline. Com vínculo prolongado até 2012, a ponteira afasta prontamente qualquer chance de voltar à Europa e mira fincar bandeira no voleibol brasileiro. "Não quero sair do Brasil. Recebi propostas da Rússia, Itália e Turquia, mas o Sollys é a minha casa. Comecei e quero terminar aqui".

Confiando em um bom rendimento na Superliga é que Jaqueline crê no regresso à Seleção Brasileira. Às vésperas do Pan de Guadalajara, a ponteira quer progredir na disputa por um lugar no grupo de José Roberto Guimarães. Ousada, já se vê como potencial convocada e até faz juramentos. "A cada ano que passa a nossa equipe tem melhorado muito. Posso até prometer uma medalha de ouro. Temos totais condições".

As disputas no México tem gosto de redenção para Jaqueline. Em 2007, pouco antes do Pan do Rio, a então jogadora do Monte Schiavo/Jesi, da Itália, testou positivo para sibutramina, o que acarretou o seu afastamento sistemático da seleção. Sem uma de suas mais talentosas atacantes, o Brasil parou em Cuba na final.

"É muito relativo dizer que se eu estivesse lá o resultado poderia ser diferente. As meninas representaram muito bem, infelizmente perdemos. Faz parte do jogo".



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