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Chile chega a ter até três irmãos em quadra no Sul-Americano

Se no Brasil Murilo e Gustavo fazem do sobrenome Endres referência no vôlei, no Chile o esporte reúne com grande freqüência membros da mesma família. Nesta segunda, na partida contra a Argentina, o país chegou a ter três irmãos em quadra simultaneamente. Diante da confusão dos jornalistas para identificar quem era quem no trio de Parraguirres, o técnico Daniel Nejamkin se divertiu e afirmou que a situação é bastante comum nas ligas amadoras.

Vicente, Tomas e Matias Parraguirre - volei chile (Foto: Helena Rebello/Globoesporte.com)

- No Chile não há tanta oferta de jogadores, então é comum que a família jogue completa, que o esporte nasça em casa. No passado também havia jogadores que atuavam ao lado dos irmãos é primos. É algo comum no Chile, talvez mais do que na maioria dos lugares do mundo – disse Nejamkin.

Matias Parraguirre é o mais velho e o mais antigo da família na seleção. Depois que se firmou na modalidade, abriu portas para que Tomas e Vicente seguissem o mesmo caminho. Sebastian Gevert, maior pontuador da equipe no jogo de estreia, é o caçula de três irmãos e também começou na modalidade ao ver os mais velhos atuando.  

Atleta mais experiente do time, o levantador Rafael Grimalt pertence a uma verdadeira dinastia de esportistas. Durante mais de 30 anos pelo menos um membro da família defende o país. Seis dos sete filhos de seu avô paterno jogaram pela seleção. Seu irmão Estebán e seu primo Marco, que também já vestiram o uniforme da quadra, seguiram o caminho da praia e classificaram em primeiro no Circuito Sul-Americano para o Pan de Guadalajara.

- Lá até falam que nossos pais nos forçam a jogar vôlei, mas não é verdade. Tanto que todos passamos por futebol, tênis e outros esportes. Nós simplesmente gostamos e seguimos um caminho natural – disse Rafael, que é formado em fisioterapia.

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