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Fabiana fica quase sem voz por gritar na cara de cubanas; líbero reclama do 'saque de homem'

A seleção feminina de vôlei chegou à partida contra Cuba já com uma coisa na cabeça: as provocações. E nesta segunda-feira a situação não mudou, com gritos na cara de lado a lado e muita provocação na vitória do Brasil por 3 sets a 1, o que garantiu o time de José Roberto Guimarães nas semifinais dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

A meio-de-rede Fabiana conversava com a reportagem do ESPN.com.br sobre o jogo ("Começou apertado, cometemos alguns erros. Abrimos vantagem no quarto set e melhoramos"), até que parou para tossir. "Me desculpe, estou quase sem voz", falou, com dificuldades, a jogadora.

Questionada se o jogo contra a seleção cubana era diferente, Fabiana afirmou: "É complicado quando elas gritam na sua cara. O jogo é mais nervoso, a gente vibra mais".

A ponta Paulo Pequeno corroborou com a companheira de equipe. "É um jogo que já começa diferente, tem rivalidade. A gente sabe que elas provocam. Temos que aproveitar nossa qualidade técnica, porque elas vêm melhorando mais", falou.

Sobre a partida, Fabiana disse que muito precisa ser melhorado. "A gente pode render mais. Não quero comparar os jogos, ainda mais porque estamos falhando em momentos importantes do jogo", analisou.

Já a líbero Fabi sofreu com as pancadas das cubanas não só no ataque, mas também na recepção. "Elas têm um saque de homem, a 2 (Santos) delas saca no mesmo nível de um homem, e a rede ainda é mais baixa. É pancada. A gente sabia que elas viriam arriscando, é uma arma que elas têm. Nossa maior virtude é a velocidade, e um saque assim às vezes quebra o passe", explicou.

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