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Ídolos do Volei #28 Virna Dias



A grande alegria que a Virna me deu no Voleibol foi o título da Superliga pelo meu time: o Flamengo. Eu estava no Maracanãzinho naquela final contra o Vasco da Gama., pela Superliga 2000/2001. Naquele dia, entendi porque a Virna usava a camisa 10 pra homenagear o Zico. E como a camisa 10 estava bem representada.

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NA seleção, a historia de Virna começou em 1991, quando foi convocada pelo Wadson Lima, treinador da equipe. Nesta época, não costumava participar dos torneios principais, atuando apenas em competições de menor importância, e a maior parte do tempo no banco.  Com a entrada do técnico Bernardo Rezende, em 1993, passou a integrar o grupo de forma permanente. Durante dois anos, Virna esteve presente nas principais conquistas do voleibol brasileiro, tais como a medalha de ouro no Grand Prix de 1994 e os vice-campeonatos do Campeonato Mundial do mesmo ano e da Copa do Mundo de 1995, ainda na condição de reserva. À sombra de uma geração que incluía algumas das maiores atletas da história do esporte no Brasil, tais como Fernanda Venturini e Ana Moser, ela permanecia no banco na maioria das partidas, entrando em quadra apenas contra adversários mais fracos ou para desempenhar rapidamente funções específicas, tais como sacar ou bloquear em determinadas passagens de rede.

Sua grande oportunidade teve lugar em 1996, durante as Olimpíadas de Atlanta: Hilma Caldeira fraturou um dedo do pé durante a primeira partida contra Cuba, ainda na fase preliminar, e Virna foi forçada a assumir seu lugar até o final do torneio, e a atleta mostrou-se perfeitamente à vontade na posição de atacante de ponta. O Brasil terminou a competição com a medalha de bronze, melhor colocação obtida até 2008, quando o Brasil obteve medalha de ouro pelo voleibol feminino em jogos olímpicos.

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A partir de então, Virna tornou-se titular incontestável da seleção brasileira de voleibol, e uma das suas mais importantes atletas. Conquistou uma segunda medalha de bronze nas Olimpíadas de Sydney, e mais três títulos do Grand Prix (em 1996, 1998 e 2004). Após o fracasso nos Jogos Olímpicos de Atenas, encerrou em definitivo sua carreira internacional pela seleção. Virna ainda jogou uma temporada no campeonato Italiano de voleibol (série A-1) defendendo a equipe do Chieri, quando obteve a sexta colocação. Em seguida, passou a atuar no vôlei de praia, onde permanece até o momento (2006) ao lado de Sandra Pires, que fora campeã nesta modalidade nas Olimpíadas de Atlanta.

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Principais conquistas pela seleção:

  • Grand Prix, 1994, medalha de ouro
  • Campeonato Mundial, 1994, medalha de prata
  • Grand Prix, 1995, medalha de prata
  • Copa do Mundo, 1995, medalha de prata
  • Jogos Olímpicos de Atlanta, 1996, medalha de bronze
  • Grand Prix, 1996, medalha de ouro
  • Grand Prix, 1998, medalha de ouro
  • Grand Prix, 1999, medalha de prata (melhor jogadora, melhor atacante, melhor passe e maior pontuadora)
  • Copa do Mundo, 1999, medalha de bronze
  • Grand Prix, 2000, medalha de bronze
  • Jogos Olímpicos de Sydney, 2000, medalha de bronze
  • Copa do Mundo, 2003, medalha de prata
  • Grand Prix, 2004, medalha de ouro

Virna é o exemplo típico de uma jogadora fadada à condição de reserva de luxo que terminou conquistando uma posição de relevo graças a uma disposição para treinar e se aperfeiçoar fora do comum. Sem destacar-se pela altura ou mesmo por possuir habilidades particularmente notáveis como atacante, abraçou desde o início da carreira na seleção brasileira a posição de ponta, integrando - além de desempenhar as funções propriamente ofensivas - o sistema defensivo da equipe, em especial o passe.
Esta dedicação permitiu que a jogadora obtivesse resultados expressivos em fundamentos que não costumam ser especialidade de atacantes, tais como defesa e recepção. Em 1999, recebeu quatro dos sete prêmios individuais distribuídos no Grand Prix, entre eles os de melhor jogadora e melhor atacante do torneio. Apesar da estatura, baixa para os jogadores que desempenham esta função, Virna também é uma excelente bloqueadora, em especial atuando nas posições 2 e 4 - as extremidades da rede.
Essa é a Virna, atacante potente que sempre compensou seus "defeitos" com muita disposição!

Com ajuda do Wikipédia

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