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Juliana e Lrissa comemora e falam: 'Ganhamos por um detalhezinho'

À espera para subir ao pódio, Juliana era abanada com uma bandeira do Brasil pela parceira Larissa. Pelo protocolo, viu a temperatura, que já beirava os 40ºC, aumentar ao ser obrigada a colocar o casaco para receber a medalha de ouro em Puerto Vallarta. Após vitória dramática na final dos Jogos Pan-Americanos, Juliana, no entanto, ainda tinha fôlego para mais. Depois de ser carregada pela mexicana Bibiana Hernandez, continuou a brincadeira e levou nas costas, por alguns segundos, a gigante de 1,96m, maior jogadora no circuito. Com todo o esforço para ficar com a vitória, o peso na hora de comemorar era muito mais leve.

juliana mexicana vôlei de praia (Foto: Reuters)

- Somos muito amigas, brincamos muito uma com a outra. No fim, ganhou quem conseguiu um detalhezinho a mais. Mas, no jogo, a Bibiana foi muito mais pesada. Não tem nem comparação. Depois do ouro, eu a levaria nas costas até o Brasil – brincou a brasileira.

Juliana só foi sentir os efeitos do esforço e do calor depois da premiação e das entrevistas. Conduzida à sala de exame antidoping, ela teve um princípio de desidratação. Perdeu muito líquido durante a partida. Recuperada, saiu de lá direto para o aeroporto.

O forte sol na arena montada em Puerto Vallarta castigou em diversos momentos. No tie-break, a dupla brasileira sofreu e precisou salvar quatro match points para continuar na briga pelo ouro. De quebra, ainda levaram um vermelho por demora na hora de Larissa limpar os óculos. A jogadora, porém, disse que isso ainda lhe deu mais forças.

Juliana sendo carregada pela  mexicana Bibiana Hernandez (Foto: Divulgação / VIPCOMM)

- Aquele vermelho nos motivou ainda mais. Lembrei muito da final do Mundial de Roma. Lutamos muito para vencer.

Para Juliana, sol, torcida contra e a gigante Bibiana foram os principais rivais nesta sexta-feira. Na busca pelo bicampeonato nos Jogos Pan-Americanos, o longo tempo de parceria com Larissa foi fundamental.

- Os três foram muito difíceis de enfrentar. O sol estava castigando muito. A Bibi estava com 2,20m, e não 1,95m. Acho que a força vem dos dez anos desde o primeirp jogo juntas (começaram em um projeto em Fortaleza, em 2001, mas ficaram um tempo separadas).

Na volta para casa, as duas vão descansar antes da temporada do ano que vem, com os Jogos Olímpicos de Londres. Fora das Olimpíadas de Pequim por lesão, no entanto, Juliana diz que ainda não é momento de pensar na competição.

- Ainda não é a hora. Melhor me perguntar no ano que vem.

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