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O dia que chorei no Maracanazinho


A minha vida no Voleibol começou aos 9 anos de idade. Procurando um esporte para desenvolver a baixinha aqui, fui colocada no esporte para os altinhos. Ah, a esperança para que eu crescesse mais alguns centímetros que a genética não permitiu...

Sempre fui muito dedicada. Adorava os exercícios de treinamento ao jogo, na contra-mão da maioria, que preferia o jogo. Conforme o tempo foi passando e fui percebendo que o voleibol seria um divertimento na minha vida (na época, não existia a posição de líbero), procurei algo que me aproximasse dessa minha grande paixão. Assim, na época da faculdade, fiz faculdade de Educação Física para ser professora de Vôlei. E assim eu fui, professora de escolinha de Voleibol e depois fui treinadora durante 3,4 anos da minha vida até que terminei a outra faculdade que eu fiz, a de Fisioterapia. Quando eu terminei a faculdade de Fisioterapia, minha vida profissional acabou indo para outro caminho.

Sou da geração de Barcelona-92. Nessa época, eu já era fissurada por vôlei, mas aquele ouro olímpico ajudou, e muito, a disseminação desse esporte na escola que eu estudava. Houve um aumento considerável de gente que passou a praticar o voleibol e a se interessar pelo esporte. Incontáveis foram as vezes que eu fui no Maracanãzinho acompanhar a seleção pela Liga Mundial.

Mas o momento inesquecível que eu vivi no Volei foi a final da Superliga Feminina 2000/2001, jogada pelos times do Flamengo x Vasco. Foi um jogaço e com um final feliz para mim, porque sou rubro negra. Comemorei cada ponto daquele jogo. Observava cada detalhe. Se eu fechar os olhos, sou capaz de soltar um sorriso de satisfação. Ver o Maracanãzinho com os gritos que tanto amo no Maracanã é história para eu contar pra filho, pra neto. É história para contar e compartilhar.

Abs,

Dani Souto


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