Publicidade

Header Ads

Osasco perde na semifinal do Mundial de clubes

Desfalcado de suas principais jogadoras, o jovem time do Sollys/Osasco não foi páreo para o VakifBank Türk Telekom, da Turquia, nesta quinta-feira, no Mundial de Clubes de Vôlei. A equipe brasileira foi derrotada por 3 a 0 (25/19, 25/21 e 25/19), na semifinal, e disputará nesta sexta a decisão de terceiro lugar contra o perdedor de Rabita Bakur, do Azerbaijão, e Mirador, da República Dominicana, que se enfrentam ainda nesta quinta às 17h (de Brasília). Apesar da derrota, o sentimento no Osasco é de dever cumprido.

"O propósito da nossa participação no Mundial é dar rodagem para este jovem time. Coisas positivas estão acontecendo. Jogamos em alto nível contra um time experiente. Sabíamos que não teríamos as nossas principais jogadoras durante o Mundial, mas vimos a oportunidade de dar experiência para este grupo", disse o técnico Luizomar de Moura logo após a partida.

O Sollys vem disputando o Mundial desfalcado de cinco jogadoras (Jaqueline, Tandara, Fabíola e Thaisa, que se preparam para o Pan-Americano de Guadalajara pela Seleção Brasileira, e a americana Hooker, que ainda não fez sua estreia pelo clube e treina com sua seleção). Foi a senha para que novos talentos fossem testados por Luizomar. Neste quesito, destaque para a ponteira Samara e para a meio de rede Bia, ambas de 19 anos.

"É muito bom ver essas meninas jogando em alto nível contra as fortes adversárias que tivemos. Enfrentamos a seleção da Tailândia (representado pelo Chang), o time do Azerbaijão (Rabita Baku) e o atual campeão europeu (VakifBank). Para este time, a conquista do terceiro lugar nesta sexta-feira será um grande prêmio", atestou Luizomar.

No confronto pela semifinal, Samara foi a maior pontuadora do Osasco(12 pontos), seguida por Bia (com sete, ao lado de Ivna, de 21 anos). As duas jovens têm experiência de sobra nas categorias de base da Seleção. Juntas, foram campeãs mundiais infanto em 2009 e vice no juvenil neste ano. Em 2009, Samara foi eleita a melhor da competição, enquanto Bia foi a bloqueadora de mais destaque.

"Vem sendo uma grande experiência para nós duas. Estamos acostumadas a enfrentar grandes jogadoras no Brasil. Não nos intimidamos, mas a diferença de dez anos para a maioria das adversárias pesa muito", afirmou Samara.

"Quem sabe não voltaremos ao Mundial no ano que vem? Estamos tristes com a derrota, mas não acabou. Vamos com tudo para conquistar o terceiro lugar", completou Bia.

As duas amigas têm histórias parecidas no vôlei. Ambas foram incentivadas por parentes. Samara começou a jogar com 11 anos motivada pelo irmão Sandro, de 23 anos, que hoje estuda administração. Já Bia deu os primeiros toques na bola com 13 anos, levada pelo pai Ovídio.

"Fiz escolinha em Barueri e passei por Finasa e Macaé antes de chegar ao Sollys. Sou fã da Natasa, que conheci ano passado, quando ela jogava pelo Fernerbahce", disse Samara, referindo à experiente croata Osmokrovic, de 35 anos, que atualmente joga pelo Rabita Baku.

"Joguei por Finasa e Praia Clube e me espelho na Fuerst", afirmou Samara, citando a meio de rede do VakifBank.

Se não sairá de Doha com o título mundial, o Osasco, ao menos, terá a certeza de que contribuiu para o vôlei brasileiro.



Postar um comentário

0 Comentários