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Sentimento de revanche e lesão de Jaque apimentam Brasil e Cuba

A partida entre Brasil e Cuba no vôlei feminino tem muita história. Duelos emocionantes e decisivos não faltam no retrospecto entre duas das maiores potências deste esporte. Campeãs do Pan do Rio, em 2007, as cubanas vão com tudo para trazer novamente a medalha de ouro, enquanto as brasileiras não escondem o sentimento de revanche que ficou. A decisão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara será às 23 horas (de Brasília).

Entre os principais confrontos também está a semifinal dos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. Na ocasião, o Brasil foi eliminado e caiu na provocação das cubanas, causando o tumulto após o match-point das adversárias. No primeiro encontro das seleções neste Pan, a vitória foi verde e amarela, por 3 a 1, em partida que garantiu a presença na semifinal do torneio.

Para o duelo desta noite, a líbero Fabi, uma das mais experientes do grupo, admite que encara a partida de forma diferente. "Não adianta fingir que não existe nada. É o nosso passado que torna Brasil e Cuba um jogo tão charmoso, envolvente.Tivemos a briga em Atlanta, nossa derrota no Pan do Rio", disse.

A ponteira Jaque se contundiu na estreia, diante da República Dominicana, quando se chocou com Fabi e sofreu uma lesão cervical. Em recuperação, ela não preocupa e só dá mais motivos para que suas companheiras voltem para casa com uma medalha dourada em homenagem à amiga. "Essa geração não tem esse título. Além do mais, queremos vencer para dedicar a conquista de Jaqueline", completou a líbero.

O técnico José Roberto Guimarães não acredita que o confronto será fácil para o Brasil, que, para o comandante, tem a obrigação de vencer. "Cuba evoluiu bastante. Hoje, elas fazem coisas diferentes, com muita velocidade e variedade. Elas entrarão para atacar, forçar o saque e jogar no limite. A responsabilidade é nossa, nós somos os primeiros do ranking, os rivais a serem batidos", explicou.

No início da madrugada de quarta-feira para quinta, as meninas do Brasil bateram novamente as dominicanas, parciais de 25/19, 25/18 e 25/23, na semifinal. Mesmo com a disparidade nos primeiros dois sets, o perfeccionista Zé Roberto já cobrou o que quer melhorar para a decisão, para não correr riscos de repetir o desastre de 2007.

"Não gostei da apresentação do time no terceiro set. A pior coisa que você pode fazer é achar que seu adversário já está batido. Cansei de ver partidas do vôlei serem perdidas desta forma. No vôlei, não se administra resultado. Um erro desses contra Cuba pode ser fatal. O adversário se empolga, ganha confiança e você não consegue mais voltar à partida. Isso tem que ser conversado para entrarmos com a concentração máxima na final do torneio", concluiu.



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