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'Tiozão' da seleção de vôlei, Gustavo mostra fôlego no Pan: 'A todo gás'

gustavo vôlei Pan EUA (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

O sorriso de garoto ao deixar a quadra não esconde: Gustavo está muito feliz de estar ali. De volta há alguns meses à seleção, o meio de rede assume um papel ainda mais importante nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Aos 36 anos, o veterano é, de longe, o jogador com mais tempo de serviço na equipe e um dos poucos que fazem parte do grupo principal a irem para o México. Com bom humor, ele próprio assume seu papel no time.

- Eu estou a todo gás. Estou muito feliz de estar aqui, participando do Pan. Eu sou o "tiozão" do time mesmo – brinca o jogador.

No grupo que está no México, apenas outro jogador participou da campanha brasileira na conquista do ouro no Pan do Rio, em 2007. O levantador Bruninho, porém, deixa o papel de "tiozão" com Gustavo.

- Ele pode ser, mas eu não (risos). Sou mais novo que muito jogador no grupo. Até posso ter um pouco mais de rodagem com a seleção, mas só isso.

Gustavo sabe de sua importância no time. Mais rodado com a seleção do que os companheiros, o meio de rede assume a responsabilidade da cobrança nos momentos mais complicados dos jogos.

- Eu tento fazer o melhor. Tanto nas horas de dificuldade, de afobação por conta do calor do jogo, quando eu tento dar uma calmada no time, quanto quando está tudo muito calmo, em que eu tento dar uma sacudida. É assim mesmo.

Pan vôlei Brasil x EUA (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)

Na partida contra os Estados Unidos, Gustavo foi fundamental. No primeiro set, perdida, a seleção deixou a jovem equipe americana dominar a partida e iniciar na frente. Nesses momentos, o jogador chamou a responsabilidade e ajudou a fazer com que o Brasil voltasse ao jogo no segundo set.

Com o primeiro lugar no grupo, o Brasil ganhou uma folga nesta quinta-feira, à espera de seu adversário nas semifinais. Para Gustavo, a partida contra os EUA foi importante para que a equipe pudesse se preparar para os próximos confrontos.

- O mais importante de tudo foi a folga. Vamos poder treinar, fazer um trabalho muscular. (O jogo contra os EUA) foi bom para que a gente colocasse os pés no chão. Foi uma boa lição para as semifinais. Não podemos cometer alguns erros bobos como os do primeiro set.

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