A Seleção Brasileira feminina de vôlei se prepara para encarar os Estados Unidos logo na estreia da Copa do Mundo, nesta sexta, às 7h20 (de Brasília). As atletas do Brasil já estão na concentração em Nagano, no Japão, onde será realizada a partida. O principal objetivo das brasileiras é conquistar uma das três vagas da competição para as Olimpíadas de Londres.
O confronto promete ser disputado, já que se trata das melhores seleções do ranking da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). O Brasil está na frente na classificação, porém, no último embate, na final do Grand Prix, na China, os Estados Unidos levaram a melhor por 3 sets a 0.
"As americanas têm hoje uma das melhores equipes do mundo. Elas têm como ponto forte o sistema defensivo, o ataque e o contra-ataque. As jogadoras são muito habilidosas e jogam com velocidade tanto na ponta, quanto pelo meio. É um time difícil de ser marcado", analisou o técnico Zé Roberto, que vê a partida como uma final antecipada.
A ponteira Mari também falou da dificuldade de enfrentar os Estados Unidos no primeiro jogo do torneio. "Normalmente vamos pegando o ritmo durante o campeonato. Aqui não vamos ter tempo para isso. Teremos que dar o nosso máximo já no primeiro jogo. Se não for assim, não vamos conseguir ganhar. É um time que exige muito de nós, tanto fisicamente, quanto psicologicamente. Elas erram muito pouco", declarou a ponteira da Seleção.
A Copa do Mundo se difere das demais competições disputadas pelo Brasil, porque será disputada no formato de pontos corridos. No total, serão 11 partidas em 15 dias, uma maratona de jogos que exigirá muito das equipes.
"Gosto de campeonato normal, com semifinal e final, mas temos que nos adequar ao formato do torneio. É um campeonato longo e cansativo. Então, não tem descanso, mas não é difícil só para nós, e sim para todos os times", encerrou Mari, que busca o título inédito na carreira.
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