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Dupla precursora do vôlei brasileiro volta a jogar após 11 anos separada

Guilherme e Pará, separados desde 2000, defenderam o Brasil durante oito anos e, neste fim de semana, no Aryzão, o Centro de Desenvolvimento do Voleibol, vestiram a camisa do Flamengo, time de coração do Pará, pelo Campeonato Brasileiro Vôlei Master. 

Vôlei Pará e Guilherme Brasileiro Masters  (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

Meses depois de anunciar sua aposentadoria das areias, após a conquista da medalha de bronze nos Jogos Mundiais Militares 2011, Pará aceitou o convite do ex-parceiro para retornar às quadras. A dupla que fez sucesso na década de 90, voltou a jogar após 11 anos.

- É um misto de emoção voltar a jogar na quadra e pelo Flamengo, meu clube do coração. Muito bom estar aqui, entre amigos da época de 20 atrás, e ainda poder ser visto pelos meus filhos. Isso é motivo de orgulho - revelou Pará, que largou a quadra pelo Flamengo há 20 anos.

Juntos, conquistaram o Campeonato Mundial de 1997, nos Estados Unidos, e o Circuito Mundial em 1998. Mesmo com tanto tempo separados, Pará fez questão de demonstrar a importância de Guilherme em sua carreira.

- Não existe o Pará ou o Guilherme. Existe a dupla. Nossa história é um conjunto, nunca individual. Toda a minha trajetória de sucesso foi ao lado dele. Foi o meu melhor parceiro, com quem dividi os melhores anos da minha vida no esporte - declarou o jogador.

Pará tem 38 anos e ainda participa como convidado dos jogos de exibição organizados pelo Banco do Brasil, patrocinador do vôlei brasileiro, em diversos estados do país. O ex-atleta profissional é sócio de uma rede de pizzarias no Rio de Janeiro.

- Sou muito hiperativo e não consigo ficar muito tempo parado. Agora, com a vida de empresário, o tempo está mais curto, mas ainda assim não deixo de realizar os meus treinos e bater uma bola no fim de semana - concluiu Pará.

Guilherme, 42 anos, deixou a vida de atleta após o término da parceria com Pará e trabalhou na Confederação Brasileira de Voleibol na área de competições de praia. De 2006 a 2010, foi representante de equipamentos de ginástica importados e, atualmente, está no Comitê Organizador Rio 2016, como Coordenador de Esporte, tendo sob sua responsabilidade seis modalidades olímpicas e três paraolímpicas.



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