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Filha de Giovane segue os passos do pai, mas garante não sofrer pressão


Quando um filho de atleta resolve praticar um esporte, o mais natural é que ele escolha a modalidade dos pais, certo? Não necessariamente. Giulia, filha mais velha de Giovane Gávio, passou por outros esportes antes de escolher o vôlei. Começou praticando natação no Flamengo e depois passou outros cinco anos jogando tênis em um clube da Zona Sul do Rio de Janeiro. Aos 12 anos, ela optou por seguir o exemplo que tinha em casa.

Giulia, filha de Giovane vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

Giulia, agora com 15 anos, foi convocada para a seleção brasileira infantil e está perto de disputar o seu primeiro torneio. No dia 20 de novembro ela embarcará com a seleção feminina, dirigida por Maurício Thomas, para o Uruguai, onde disputará o Sul-Americano Infantil entre os dias 22 e 26 deste mês. Apesar de ser filha de um bicampeão olímpico, ela garante que não se sente pressionada por isso.

Giovane com os filhos Giulia, Tiago (no colo) e Gianmarco  (Foto: Danielle Rocha / Globoesporte.com)

- Pelo contrário. Tenho muito orgulho de falar do meu pai. Ele me incentiva muito e serve de inspiração para que eu continue o meu caminho e também consiga as minhas conquistas - afirmou.Ao integrar a seleção, Giulia passou a ter mais responsabilidade e a trilhar os primeiros passos em sua carreira. Mas não abre mão de se divertir, como toda menina da idade. Em janeiro, ela vai viajar com mais oito amigas para comemorar o aniversário na Disney.

Pai coruja, Giovane, atual treinador da equipe masculina do Sesi, comemora o momento vivido pela filha. Ele lembra que só passou a fazer parte da seleção na categoria juvenil e exalta a determinação da herdeira. O ex-jogador lembra ainda que agora ela poderá enteder melhor a antiga rotina do pai.

- A partir desta nova etapa da vida, a Giulia conseguirá compreender um pouco várias situações em que eu vivi na época de atleta, como ficar concentrado com a seleção, as viagens, ficar boa parte do tempo fora de casa - comentou.

A seleção infantil é novidade dentro do cenário do vôlei nacional. Em 2011, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) criou a modalidade para antecipar a entrada dos jovens nas categorias de base e, com isso, desenvolver ainda mais o futuro da modalidade.



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