A mudança no sistema de pontuação da Superliga de vôlei deve deixar o torneio mais equilibrado. Pelo menos é o que acredita o técnico do atual vice-campeão Sollys/Nestlé, Luizomar de Moura. Nesta temporada, a equipe que vencer por 3 a 0 ou 3 a 1 soma três pontos na tabela. Se fizer 3 a 2, apenas dois. Quem perde marcando menos de dois sets não soma nenhum.
"Essa é uma situação nova. Então, tenho alertado as meninas nesse sentido passando muitas informações, pois não podemos vacilar", avaliou Luizomar de Moura. A estreia da equipe de Osasco é no dia 9 de dezembro, contra o São Caetano, fora de casa.
Mas não é apenas a mudança no sistema de pontuação que deve deixar o torneio mais equilibrado. A criação do time feminino do Sesi-SP e as melhorias no elenco de equipes como o Vôlei Futuro e outras de menor porte prometem deixar a disputa pelas primeiras posições mais acirrada.
"Nós sabemos que a dificuldade será enorme, não só pelos adversários tradicionais. O Usiminas vem com uma equipe muito equilibrada, o Mackenzie e o Praia Clube também. São equipes que vão brigar e atrapalhar a vida daquelas consideradas favoritas", afirmou o treinador.
Para tentar frear os adversários favoritos e azarões, o Sollys conta com uma equipe estrelada, mas que carece de entrosamento. O grupo tem a norte-americana Hooker, destaque da seleção de seu país, além de nomes da equipe nacional do Brasil, como Jaqueline, Fabíola, Thaísa, Tandara e Adenísia.
"O grupo entenderá os objetivos e a nossa torcida, que é extremamente apaixonada, espera muito desse novo elenco. Nós temos muito pouco tempo para colocarmos em prática tudo isso. Então a superação, o envolvimento e o algo a mais serão muito importantes nesse momento", disse o treinador.
Além da Superliga, o Sollys disputa as semifinais do Campeonato Paulista. O adversário é o recém-criado Sesi, em disputas ainda sem datas definidas.
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