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Zé Roberto pede fim de campeonatos no Japão: 'Hora de dar um basta'


técnico Zé Roberto no comando do Brasil no vôlei (Foto: EFE)

Na volta para casa, a decepção com os resultados e a certeza de que a seleção poderia ter ido bem melhor. No desembarque no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o técnico José Roberto Guimarães listou os problemas enfrentados pelo Brasil durante a Copa do Mundo do Japão. Sem a vaga olímpica, o treinador afirmou que é hora de mudar o planejamento das competições. Para ele, é hora, inclusive, de mudar a sede do campeonato.

- Conversei muito com o pessoal da Federação Internacional e eles são a favor de eliminar algumas competições, que a seletiva continental já seja classificatória, que não tenha que ir para o Japão. Acho até que esses torneios no Japão estão na hora de dar um basta. Trazer uma Copa do Mundo para o Brasil, por exemplo, ou levar para a Europa. O Grand Prix poderia ser realizado todo na Europa porque, por exemplo, é muito desgastante para as seleções terem que ir para o Japão. Para as japonesas, é ótimo. Elas fazem o próprio horário, conseguem treinar todos os dias, se quiserem ou não. Mas, para as outras, é extremamente complicado.

O treinador afirmou que já esperava dificuldades na disputa da Copa do Mundo no Japão. Zé Roberto, no entanto, lamenta não ter contado com três de suas principais ponteiras: Jaqueline, que se lesionou durante os Jogos Pan-Americanos, Natália, que não se recuperou de uma cirurgia na canela a tempo, e Fernanda Garay, que se machucou durante a competição.

- Esperava uma dificuldade grande, até porque alguns times continuaram sua preparação. Sabíamos que ia ser difícil pelo final da temporada, pelos times que enfrentaríamos, os horários de jogos, as contusões. Foram três jogadoras da mesma posição e isso sobrecarregou.

Em maio do ano que vem, a seleção vai jogar o Pré-Olímpico Sul-Americano, em casa, na esperança de garantir a vaga para Londres antes da disputa mundial. Zé Roberto, no entanto, não espera facilidade.

- Temos que planejar o futuro. Mas, lógico, apertou tudo. Essa coisa de favoritismo me arrepia. Existe um equilíbrio muito grande. Muitas seleções são candidatas ao título em Londres. Mesmo no Sul-Americano. A Argentina tem melhorado muito, a Colômbia também, a Venezuela e o Peru. Temos de estar muito concentrados. O Brasil esteve sempre à frente, mas não pode vacilar.

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