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Campeã, Stacy vibra e diz querer ficar em Araçatuba para sempre

 A equipe do Vôlei Futuro feminino conquistou pela primeira vez o Campeonato Paulista para Araçatuba, na noite de quarta-feira. O ginásio Plácido Rocha virou um caldeirão ensurdecedor. Depois do último ponto, na vitória por 3 sets a 1 diante do Osasco, a festa se estendeu pelas ruas e avenidas da cidade. A líbero Verê revelou que a força da torcida faz, sim, a diferença.

- É inexplicável. Lutamos o campeonato inteiro para esse momento. Perdemos o segundo jogo em Osasco para trazer o terceiro em casa e comemorar com essa torcida maravilhosa. Isso aqui é de arrepiar. Eu estou muito feliz. A torcida faz a diferença totalmente, 150%. Jogar aqui é demais, disse entusiasmada.

Por opção do técnico Paulo Coco, Verê saiu do banco de reservas e substituiu a norte-americana Stacy, que assistiu ao jogo do camarote. Mesmo fora da partida decisiva, a líbero, que teve um ano difícil devido à recuperação depois do acidente envolvendo a delegação do Vôlei Futuro, também não conteve a emoção ao ganhar o primeiro título no Brasil.

- Estou muito feliz pela minha equipe. No jogo, ganhamos ou perdemos sempre juntas. Fiquei de fora, mas meu coração estava dentro da quadra. Eu quero viver aqui em Araçatuba, eu amo a cidade. Não vejo à hora de voltar a jogar, contou Stacy.

Outra jogadora que estava no banco de reservas e não vinha sendo aproveitada era a central Carol Gataz. Mas na grande final, Paulo Coco apostou na experiência e tranquilidade da atleta. E deu resultado.

- É maravilhoso, isso é um trabalho que vem sendo feito há algum tempo. Mas não é só nosso, mas também dessa torcida maravilhosa que nos apoia. Ela é o sétimo jogador que empurra a gente a todo instante. Esse título é para a torcida. Foi um jogo disputado. Soubemos anular as principais jogadas de Osasco e aproveitamos o bom momento para ganhar a partida, comentou Gataz.

O comandante das meninas, Paulo Coco, fez um balanço do campeonato, que terminou com a taça na galeria do Vôlei Futuro.

- Fazer um bom campeonato e terminar a fase de classificação em primeiro foi importante para ter a possibilidade dos mandos de jogos a favor. E na final, por exemplo, mostrou como é importante atuar dentro de casa. Cada uma das equipes ganhou em seus domínios. Tenho que valorizar as jogadoras e comissão técnica do Vôlei Futuro, que focou todo o trabalho até o momento decisivo. A base que tivemos fez com que a gente chegasse a essa conquista, explicou.

Sobre a decisão, ele destacou as atletas que saíram do banco de reservas para ajudar na conquista do título inédito.

- Uma partida muita dura, nervosa. Erramos muito menos que o segundo jogo. Jogamos taticamente bem, pressionamos o time do Osasco e nosso sistema defensivo funcionou novamente. Colocou as principais atacantes do adversário em dificuldade. Jogar com grandes equipes, esse detalhes são os que definem o resultado. Queria resultar a força do grupo. Na partida de hoje (quarta-feira), as entradas de Ana Cristina, Carol Gataz e Verê foram importantíssimas. Então, o conjunto foi importante nesse primeiro título do Vôlei Futuro.

Extremamente emocionado, o treinador desabafou: - É um sentimento indescritível, porque quando você ganha é muito gostoso, não tem nem palavras. Quando ganhamos com a cidade que busca isso há algum tempo, com as empresas que vêm investindo, é sensacional. Todo mundo em prol do mesmo objetivo. É um orgulho e uma satisfação imensa.

A equipe do Vôlei Futuro não tem descanso. Nesta quinta-feira (8), Paulo Coco e companhia viajaram para Minas Gerais. Amanhã, sexta-feira (9), as meninas estréiam na 18.ª edição da Super Liga Nacional, às 20h, contra o Mackenzie/Cia Terno.

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