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Giba, sobre desempenho da Seleção: "acostumamos mal aos brasileiros"


Experiente, ponteiro vê cobranças exageradas sobre Seleção Brasileira em 2011. Foto: Reinaldo Marques/Terra

Considerada a maior potência do vôlei atual e líder do ranking da FIVB, a Seleção Brasileira não conquistou os títulos das principais competições que disputou nesta temporada: a Liga Mundial de vôlei - na qual perdeu a final para a Rússia - e o terceiro lugar na Copa do Mundo, encerrada recentemente no Japão. A um mês de entrar no ano olímpico, vieram vários questionamentos, fato que irritou o experiente Giba. Para o ponteiro do Cimed/Sky e do Brasil, as conquistas dos últimos anos aumentam exageradamente a cobrança por títulos.

"A gente acostuma mal os brasileiros. Quando vem uma prata ou bronze, é ridículo", afirmou o atleta, durante a festa de lançamento da temporada 2011/12 da Superliga masculina, realizada nesta quinta-feira, em São Paulo. No mesmo evento, o líbero Serginho, no Sesi/SP opinou seguindo linha semelhante ao colega. "A gente não pode querer fazer do voleibol um futebol, de querer chegar e cobrar, de imprensa todo dia no treino. Eu vou querer salário top igual de jogador de futebol", ironiza.

Uma das referências da equipe de Bernardinho, o central Rodrigão acusa o crescimento dos rivais e cansativo calendário como fatores para a queda recente de rendimento da Seleção Brasileira em grandes torneios. Mas reconhece que o elenco também poderia ter rendido melhor, em alguns momentos.

"Foi um ano muito difícil, com várias mudanças e várias competições. A Liga Mundial foi boa, não é demérito nenhum perder da Rússia por um set. Mas, na Copa do Mundo, poderíamos ter ido melhor. Faltou um pouco mais de todos", analisa o jogador do Sesi/SP, que teve que se afastar da quadra por quase dois meses em 2011 devido a uma lesão no joelho.

Quanto ao desempenho da Seleção, Serginho concorda com o colega e pede uma análise da oscilação brasileira durante a última Copa do Mundo.

"Nós erramos muito. Uma coisa que preocupa, a gente precisa saber o porquê que a gente está errando. A gente oscilou muito dentro da competição, já que temos um time que erra muito pouco e tem um jogo muito bom. Mas mesmo assim, a gente conseguiu ganhar dos dois primeiros (Rússia e Polônia)", ponderou.

Contudo, Rodrigão não vê a temporada irregular como empecilho para os Jogos Olímpicos de Londres, para o qual o Brasil garantiu vaga na Copa do Mundo e tenta melhorar o desempenho da última edição, quando acabou com a medalha de prata. Com o ano "encurtado", o atleta vê uma preparação mais adequada e jogadores menos cansados.

"Para Londres, (a preparação) é mais curta, porque começa em maio e termina em agosto, não terá tanto problema", explica.

Como títulos conquistados em 2011, a Seleção masculina acumula o Sul-Americano e a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, ambas conquistadas com equipes consideradas mistas ou reservas.



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