Em busca da reabilitação na Superliga Masculina de Vôlei, a Medley/Campinas terá pela frente um adversário complicado e indigesto. Sábado (7), fora de casa, enfrentará o Sesi. Recentemente, os dois fizeram a final do Paulista, e os paulistanos levaram a melhor. Para a revanche, a Medley sabe que precisa corrigir os erros da última partida, quando perdeu para o Vôlei Futuro, por 3 sets a 0, antes do recesso para a virada de ano.
Segundo o ponta Bruno Zanuto, um dos destaques da equipe neste início de competição, o time teve uma atuação irregular e pecou nas jogadas decisivas. "Nossa equipe foi bem em alguns momentos, mas, infelizmente, erramos quando não podíamos e acabamos derrotados. Mas ainda temos tempo de nos recuperarmos", disse. Até agora, a Medley venceu uma e perdeu cinco em seis partidas. A campanha deixa o time na nona colocação. São doze participantes no total. Os oito melhores, após turno e returno, avançam à próxima fase.
Do outro lado, estará o vice-líder da Superliga. O Sesi chega para o confronto com quatro vitórias em cinco jogos e vem embalado por um 3 a 0 no Londrina. O técnico Geovane pretendia contar com o meio de rede Rodrigão, mas terá que esperar um pouco mais para utilizá-lo. Fora da equipe há um mês e meio, devido a uma inflamação no joelho direito, ele foi novamente vetado pelo departamento médico após exames indicarem apenas uma lenta redução da inflamação. A previsão é que Rodrigão fique de molho por mais três semanas.
"Ainda sinto um pouco de dor, mas pensei que o joelho estivesse melhor. Vou seguir fazendo o tratamento e espero voltar a jogar o quanto antes", disse o atleta da seleção, que começou a sentir dores durante o Mundial de Clubes, no Japão. Rodrigão foi inclusive vetado pelo departamento médico do clube paulistano após voltar da disputa da Copa do Mundo, pela Seleção, em Dezembro.
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