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CBV passa a escolher duplas para as Olimpíadas


Nesta segunda-feira, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) irá anunciar a mudança de critérios que a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) fez para a escolha das quatro duplas brasileiras que irão disputar o torneio de vôlei de praia nas Olimpíadas de Londres, que começam em julho. A partir de agora, a entidade nacional irá indicar os participantes. Até os Jogos de Pequim, em 2008, as duplas com as melhores posições no ranking mundial se classificavam automaticamente.

No masculino, Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha e Márcio/Pedro Solberg são as três parcerias que disputam as duas indicações. No feminino, Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa e Taiana/Vivian concorrem às vagas em Londres. Desde o ano passado, essas duplas já contam com apoio da CBV no Circuito Mundial. Agora, devem se preparar juntas para os Jogos.

O anúncio das quatro duplas que disputarão a Olimpíada será feito em junho.

O presidente da CBV, Ary Graça, compara o novo sistema à convocação dos jogadores na quadra, feita pelos técnicos das equipes.

- É exatamente o mesmo critério que, há mais de 50 anos, se faz no vôlei de quadra com as seleções. Cada jogador está em um clube. O Bernardinho escolhe os melhores, mexe, dá treino e forma um time. Na praia vai ser a mesma coisa. A dupla que conquistou uma posição no ranking mundial não necessariamente tem que ser o time que vai jogar. Se o técnico achar melhor, joga. Mas não é obrigatório que seja aquele - disse Ary Graça, ao programa "SporTV News".

vôlei de praia Juliana Larissa (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

Juliana, que não disputou a Olimpíada de Pequim por causa de uma lesão, acredita que a mudança beneficiará as jogadoras e enxerga a criação de uma "seleção brasileira" de vôlei de praia.

- Eu acho que o que está sendo mudado é o melhor para o esporte. Os melhores nunca vão ser prejudicados, vão ser beneficiados, porque o interesse da Confederação é sempre levar o melhor. Todo mundo me pergunta qual é o meu time. Meu time é a Larissa. Eles não conseguem entender bem. De repente, a partir de agora, meu time é a seleção brasileira.

Talita acredita que o novo critério irá ajudar as futuras duplas profissionais. Com um treinamento unificado, a preparação será melhor.

- Eu acho que quando você começar a fazer isso desde a base, no sub-19, sub-21, uma seleção como a de quadra, com certeza será mais fácil. Eu acho isso bacana, para o futuro, para a geração que está vindo.



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