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Jardel, do UFJF, usa força e velocidade para vencer bloqueios e adversários



O central (meio de rede) costuma ser o mais alto do time de vôlei, já que sua função mais forte é o bloqueio. Desse jogador, é exigida bastante agilidade para puxar as chamadas bolas "rápidas", lance onde o levantador manda uma bola muito baixa e veloz.  Rodrigo Alves dos Santos, mais conhecido como Jardel, ocupa essa posição e sabe muito bem da sua importância e responsabilidade no time de vôlei da UFJF.

"Tenho total consciência da minha importância para o time. Sei o motivo pelo qual fui contratado. Nunca tive tão bem fisicamente. Me adaptei bem ao trabalho do Jaime. Psicologicamente estou tentando me preparar ao máximo dentro da nossa realidade do campeonato. Esses jogos que vêm agora são decisivos para nós. Tudo que tiver ao meu alcance farei", enfatiza o jogador, o melhor ranqueado da equipe (5 pontos), de acordo com a CBV.

O atleta começou no vôlei aos 13 anos e na época já tinha uma altura acima da média: "Isso foi decisivo para que eu fosse direcionado para a posição de central, pois os técnicos procuravam atletas mais altos". Jardel sempre praticou esportes, desde judô e natação aos esportes básicos como futsal. "Nunca tinha pensado em ser atleta federado. Comecei na escolinha de vôlei do colégio onde minha mãe trabalhava na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro). Os alunos da minha mãe me motivaram a fazer teste em time profissional e o professor da escolinha sugeriu que eu fizesse no Fluminense", conta Jardel.

O central topou o desafio e, no teste, o técnico do Fluminense pediu para ele fazer um ataque para ver o resultado: "Fiz um ataque tão forte que levei até a rede, o que me rendeu uma cicatriz na mão. O técnico falou 'achei meu central'". Jardel ficou por quatro anos no Fluminense e nesse meio tempo começou a frequentar as seleções cariocas. Daí surgiu a oportunidade de ir para o Olímpicos, depois de uma peneira. Antes de chegar à UFJF, Jardel jogou em sete times do Brasil e um da Itália. Na Superliga, se destacou por quatro temporadas como o melhor saque do torneio.

"Tendo uma reunião com o técnico Maurício Bara e vendo que o projeto do vôlei é realmente sério e também pela pessoa do Bara, optei por vir para o time da UFJF. O Bara é um profissional muito correto. Independente dele ser o pai do projeto, procura ver o lado de todos. Não é só trabalho, trabalho. São 20 seres humanos e não 20 robôs. A seriedade dele e do projeto foi o que me deixou mais tranquilo na minha escolha", explica Jardel.



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