Publicidade

Header Ads

Montes Claros supera paralisações e goteiras e vence o Campinas em casa

Mais uma vez, a cobertura do ginásio Tancredo Neves, do Montes Claros, não resistiu. Assim como no ano passado, durante a partida contra o Rio de Janeiro, pequenas aberturas no teto deram espaço para goteiras insistentes, deixando poças em quadra e interrompendo o duelo pela Superliga masculina. Nesta segunda-feira, foram duas paralisações: uma de quase vinte minutos, logo no início; e outra, no quarto set, de cinquenta. No fim, o time da casa sentiu menos. Voltou melhor após os dois intervalos e venceu o Campinas por 3 sets a 1, parciais 25/15, 22/25, 25/21 e 25/22. No total, foram 3h07m de partida.

Com o resultado, o Montes Claros subiu para a nona posição e encostou no grupo que se classifica para a próxima fase da Superliga. O próximo duelo é justamente contra o oitavo colocado, o Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, às19h30m, no Maracanãzinho. Em sexto lugar, o Campinas tem missão complicada contra o Florianópolis, em casa, às 19h30m.

Eleito o melhor em quadra, o ponteiro Serafim comemorou a vitória contra os paulistas.

- As duas equipes estão brigando por um lugar entre os oito. Hoje, tivemos um pouquinho mais de capacidade no saque. Agora, colamos no Rio, vamos ver se beliscamos mais uns pontinhos.

Logo no início, festa de goteiras em quadra

A partida começou equilibrada, mas as insistentes goteiras preocupavam. Os jogadores reclamaram, e o árbitro resolveu interromper o duelo. No intervalo forçado, jogadores se revezavam entre aquecimento e a ajuda aos voluntários na tentativa de secar a quadra. Quase vinte minutos depois, Montes Claros e Campinas voltaram, com o jogo empatado em 8 a 8. O time da casa pareceu ter sentido menos o tempo parado. Voltou melhor e logo abriu vantagem.

Àquela altura, Alberto, do Montes Claros, era o melhor em quadra. O experiente meio de rede brilhava no bloqueio, no ataque e nos saques forçados. Enquanto o Campinas tentava se encontrar, foi ele quem pôs fim ao primeiro set, em um ótimo bloqueio: 25 a 15.

A bronca do técnico Cacá no intervalo fez bem ao Campinas. A equipe do interior paulista voltou melhor ao jogo e passou a ter o domínio do duelo. Na experiência de André Heller e na força de Gustavão, a equipe não demorou a tomar a dianteira no placar. O Montes Claros não conseguia reagir, e os visitantes já tinham 24 a 19.

Ali, o time mineiro tentou a reação. O argentino Pereyra cresceu no jogo e conseguiu tirar a diferença para apenas três pontos. A torcida, então, passou a pressionar o Campinas, que, no entanto, conseguiu fechar em 25/22, empatando a partida.

O time da casa voltou a dominar a partida no terceiro set. Apesar do esforço do Campinas em se manter próximo do placar, a equipe mineira logo abriu vantagem. No último ponto, Serafim mandou uma pancada, e os paulistas bloquearam para fora, recolocando o Montes Claros à frente mais uma vez na partida: 25/21.

Chuva volta forte, e Montes Claros leva a melhor

O quarto set foi mais equilibrado. As equipes se alternavam na dianteira do placar, mas o Campinas conseguiu abrir dois pontos em 14/12, na maior vantagem até ali. O Montes Claros, porém, logo reagiu: um bom ataque de Serafim e um bloqueio de Pereyra em Bob deixaram tudo igual mais uma vez: 14/14.

O argentino assumiu a responsabilidade. Fez mais dois pontos seguidos e deixou o Montes Claros em vantagem: 17 a 15. Mas o Campinas conseguiu tirar a diferença com um ataque de André Heller e um ponto em erro dos mineiros. Os paulistas voltaram a passar à frente com um bloqueio, desta vez de Bob em Pereyra.

Mas a chuva recomeçou. As goteiras voltaram, e o árbitro resolveu paralisar novamente o jogo. Nas arquibancadas, torcedoras brincavam com a água e abriam o guarda-chuva. Depois de vinte minutos de paralisação, as condições ficaram ainda piores, o técnico Cacá pediu à organização e conseguiu levar seus jogadores de volta para o vestiário.

A partida voltou após quase cinquenta minutos de paralisação. Ao contrário da primeira interrupção, o Campinas voltou melhor e abriu três pontos. Mas Serafim incendiou a partida novamente. Chamou a torcida para o jogo e, com um belo bloqueio simples, recolocou o time na dianteira: 22/21. A partir daí, foi só manter o ritmo. Com um ataque de Pereyra, o time da casa fechou em 25/22.



Postar um comentário

0 Comentários