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Na volta de Stacy, Vôlei Futuro derrota o Osasco e assume a liderança


As meninas do Vôlei Futuro sabiam que não se tratava de uma sexta-feira qualquer. Era o dia da volta de Stacy Sykora à Superliga depois de um longo período de recuperação. Em abril do ano passado, a 500m do ginásio do Osasco, onde seria disputada a semifinal da competição, o ônibus da equipe tombou e a líbero americana sofreu traumatismo crânio-encefálico. Para comemorar o retorno, diante de sua torcida, queriam a vitória que também daria a condição de líder. Sofreram, mas conseguiram. Bateram exatamente o Osasco por 3 sets a 2, parciais de 27/25, 25/19, 20/25, 19/25 e 15/13.

Neste sábado, torcem pelo revés do Rio de Janeiro para seguirem no topo da tabela. A equipe carioca enfrenta o Pinheiros, às 12h, em São Paulo. O SporTV transmite.

Volei Futuro comemora ponto sobre Sollys/Nestle (Foto: Alessandro Iwata/Vipcomm)Volei Futuro leva a melhor e vence o Osasco no tie-break (Foto: Alessandro Iwata/Vipcomm)

Se a liderança estava em jogo, o equilíbrio estava em quadra. O Vôlei Futuro bem que tentou fugir no placar, mas a maior diferença chegava no máximo aos dois pontos. O adversário era teimoso e sempre conseguia deixar tudo empatado. Só que passar... Os erros no ataque comprometiam e fazia o técnico Luizomar de Moura dar um puxão de orelhas em suas pupilas.  Jaqueline entendeu o recado e tratou logo de dar a resposta. O Osasco vibrava com ela e se mantinha na briga, apesar de ter do outro lado da rede um time que defendia bem e aproveitava os contra-ataques. Com um bloqueio de Jaqueline, o Osasco finalmente tomou o comando do marcador (23/22). As anfitriãs não gostaram e reagiram. Desperdiçaram duas oportunidades de fechar o primeiro set. Na terceira, Ju Costa atacou para fora e viu o Vôlei Futuro sair na frente: 27/25.

E quando tudo parecia sob controle, o Osasco já tinha 7/2. A equipe de Araçatuba errava mais  e tinha de se ajustar às bolas de velocidade utilizadas pelas rivais. Aos pouquinhos, foi chegando (9/7) e fez o treinador do Osasco pedir tempo. Na volta, só deu Vôlei Futuro. Foram oito pontos seguidos, alguns deles dados de graça. A sequência só foi quebrada com um ataque de Adenízia, que foi vaiada pela torcida: 15/10. Mas já não havia forças para reação: 25/19.

O Osasco foi para o tudo ou nada. Saiu na frente, fez 14/10 e ainda acreditava. Na tentativa de aproximação de Paula Pequeno & Cia., Tandara soltava o braço: 16/12.  O Vôlei Futuro insistia e fazia a diferença cair para um ponto: 18/17. Mas desta vez não encontrou a mesma facilidade do set anterior. Com um ataque de Joycinha para fora, perdeu a chance de tentar fechar a partida: 25/20.

Embalado, o Osasco abriu 6/2. Joycinha fazia a sua parte para tentar diminuir a vantagem. Paula também. Viraram: 9/8. O Osasco se segurava na defesa e apostava em Jaqueline para retomar a frente (18/14). Stacy chamava o grupo. Tentava colocar a casa em ordem, mas as adversárias estavam atentas e confiantes. Queriam o tie-break. E ele veio: 25/19.

O equilíbrio marcou o set. A jovem Samara fechou a porta para Walewska quando o Vôlei Futuro tentava abrir dois pontos. O jogo seguia empatado (6/6). Foi assim, nesse ritmo, até um erro de ataque de Fernanda Garay permitir que o Osasco fizesse 11/9. Com Paula Pequeno e um saque de Ju Odilon em cima da líbero Camila Brait, tudo voltou a ficar igual: 12/12. Jaqueline aproveitou o erro da levantadora Ana Cristina para fazer seu time respirar (13/12). Por pouco tempo. Walewska fez 13/13 e conseguiu o match point num bloqueio duplo com Paula Pequeno. No último lance, enquanto o Osasco pedia a bola na antena, as donas da casa atacavam e comemoravam: 15/13.



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