Desfalcado da levantadora titular, Fabíola, que sofreu um edema ósseo no joelho direito, o Sollys/Nestlé conta com Karine para comandar as ações do time dentro de quadra. Entrosada com as demais jogadoras, já que foi a levantadora durante o Campeonato Paulista, quando Fabíola estava com a seleção brasileira, Karine acredita que não terá problemas neste período.
"Joguei com as meninas até a semifinal do Paulista e na rodada passada, contra Macaé, também consegui readquirir o ritmo de jogo com elas. Mas, claro, substituir uma jogadora como a Fabíola é sempre uma grande responsabilidade. Ela tem um nível de jogo muito alto e é um desafio para mim. Já jogamos juntas três vezes e ela me passou muita experiência", comenta a levantadora.
Para esta partida, a experiente levantadora, de 32 anos, demonstra segurança. "As meninas estão me ajudando muito e isso é o mais importante no nosso grupo. Conseguimos superar, juntas, quando temos algum obstáculo como esse. E eu estou trabalhando bastante para corresponder", afirma Karine.
Do outro lado, a Usiminas/Minas conta com a juventude da levantadora Claudinha. Integrante da Seleção de Novas em 2011, a jogadora de 24 anos espera ajudar o time a conseguir retomar o caminho das vitórias, depois de uma derrota na rodada passada, para o Vôlei Futuro (SP).
"No último jogo, o Vôlei Futuro teve méritos e nos marcou bem, mas a Superliga é feita de altos e baixos. Contra o Sollys/Nestlé, normalmente o nosso jogo encaixa. Acredito que temos que começar a jogar bem pelo saque e o espírito do time também é importante. Temos tudo para fazer um bom jogo e alcançar o objetivo, que é voltar a vencer", afirma Claudinha.
Sobre o confronto contra Karine, Claudinha faz elogios à adversária desta sexta. "Procuro pegar um pouquinho de cada levantadora que admiro e gosto muito de uma característica da Karine, que é a ousadia. Ela é muito ousada, acho isso muito positivo e procuro me inspirar no que acho legal", conclui Claudinha
O jogo entre Usiminas/Minas e Sollys/Osasco marca, ainda, o confronto dos dois melhores ataques da Superliga feminina. O time mineiro lidera as estatísticas, com 27,05% de aproveitamento, enquanto a equipe paulista ocupa a segunda colocação, com 26,24%.
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