O Rio de Janeiro tornou-se, na noite desta sexta-feira, o recordista de vitórias consecutivas na fase classificatória da Superliga Feminina. Mas isso muda pouca coisa na vida das jogadoras da equipe. Não é que elas não tenham ficado felizes com a marca obtida, mas a meta do time carioca ainda está longe de ser alcançada.
- A gente nem sabia do recorde. Só me falaram depois do jogo. É legal, mas o Bernardinho sempre fala que não adianta nada essas vitórias consecutivas se não chegarmos à decisão. Estamos tentando ir para o oitavo ano seguido em decisões. Se acontecer uma derrota e o Rio de Janeiro for campeão, acho que ninguém vai ficar triste aqui. Mas é lógico que se a gente puder ganhar sempre, ninguém vai reclamar de não perder – disse a líbero Fabi.
A oposta Sheilla foi mais uma a dizer que as jogadoras não ficam pensando sobre os recordes a serem batidos, mas destacou que a marca do Rio de Janeiro é bem significativa.
- É legal o nome do time ficar lá no recorde, mas a gente não pensa nisso dentro de quadra. Mas é um recorde que acho que vai ser difícil bater – destacou Sheilla.
O recorde de vitórias consecutivas na primeira fase é ainda mais inesperado se for comparado à estreia do time carioca na competição deste ano. Jogando em casa, o Rio de Janeiro foi derrotado pela recém-formada equipe do Sesi na primeira rodada (3 sets a 2).
- Começar o campeonato perdendo, em casa, isso poderia ter prejudicado o trabalho. Mas a gente teve tranquilidade. A gente viu que o campeonato ia ser nivelado e que ia ter que trabalhar e resolver nossos problemas nos treinamentos – explicou Fabi.
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