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Minas e Vôlei Futuro tentam quebrar hegemonia de Osasco e Unilever na Superliga

A Superliga feminina de vôlei tem sido "previsível" nos último sete anos, sempre com Sollys/Osasco e Unilever/Rio de Janeiro se encontrando na decisão e se revezando na conquista do título. Nas últimas sete edições, a final foi entre as duas equipes, sendo por cinco vezes melhor para o time carioca e duas vezes para o clube paulista. Mas, chegando às semifinais do campeonato, as "surpresas" Minas e Vôlei Futuro vão fazer de tudo para quebrar a hegemonia que domina há tanto tempo o voleibol feminino.

Com apenas um título (2001/2002) em uma história que já dura cerca de 40 anos de participações em campeonatos brasileiros de vôlei – até mesmo antes de eles se chamarem "Superliga" -, o Minas busca acabar com o jejum de títulos e voltar a colocar o estado de Minas Gerais entre as grandes forças do esporte atual. Passando pelo Sesi, de Sassá e Elisângela, nas quartas em uma série bastante disputada que só terminou no terceiro jogo e no tié-break, a equipe mineira chega sem grandes estrelas para enfrentar o Osasco, mas acreditando no espírito de superação que a liderou até agora na competição e também na força da dupla cubana Herrera (ponteira) e Daymi (oposta).

Enquanto isso, o Sollys/Osasco não poderia vir mais embalado para esta semifinal. Apesar de ter conquistado apenas dois dos últimos sete títulos que disputou, o time de Jaqueline, Adenizia e companhia fez uma campanha incrível na primeira fase e chegou a roubar a primeira colocação na tabela do Unilever no último confronto antes das quartas, quando foi ao Rio de Janeiro enfrentar o time de Bernardinho e venceu por 3 a 1. Depois disso, contando muito com a força da norte-americana Destinee Hooker (oposta), grande destaque da equipe nesta temporada, as paulistas passaram tranquilamente pelo São Bernardo e avançaram à semifinal.

Favorito, o Sollys/Osasco fará o primeiro confronto contra o Minas já no sábado, às 10h, no ginásio José Liberatti, em Osasco. A segunda partida para definir quem irá para a decisão será na sexta-feira, dia 30, em Minas, e o terceiro jogo, se necessário, acontecerá no dia 6 de abril, de novo em Osasco.

Das quatro equipes que restaram na disputa pelo título da Superliga agora, apenas uma delas não é "tradicional" no esporte e surgiu recentemente como grande potência no vôlei, tanto no feminino, quanto no masculino. O Vôlei Futuro, que tem sede em Araçatuba, teve sua primeira participação na principal competição nacional na temporada 2006/2007, quando terminou em oitavo lugar. Nos anos seguintes, a equipe do interior de São Paulo continuou tendo aparições modestas e, somente em 2011, alcançou finalmente as semifinais da Superliga, ficando com o terceiro lugar após cair na semifinal para o vice-campeão Sollys/Osasco.

Em 2012, o Vôlei Futuro também terminou a primeira fase da competição em terceiro e, passando com alguma dificuldade pelo Praia Clube, chegou à semifinal bastante forte para enfrentar o tradicional Unilever, atual campeão da competição. Comandado pelas experientes Paula Pequeno na ponta e Walewska no meio, além de outros nomes de peso que compõem o time, a equipe de Araçatuba busca chegar à sua primeira final de Superliga surpreendendo o considerado favorito Rio de Janeiro.

Mas o atual campeão da competição vem de altos e baixos nessa fase final. Terminando a primeira fase com duas derrotas consecutivas – incluindo uma para o Vôlei Futuro, adversário da semi -, o time comandado por Bernardinho começou mal as quartas e perdeu por 3 a 2 para o Mackenzie na primeira partida da série. Depois, o Unilever reverteu bem a situação e ganhou os outros dois jogos por 3 a 0, provando que ainda está vivo na competição.

Sofrendo com a ausência da ponteira Natália, a equipe carioca conta com outras excelentes jogadoras da seleção, como Mari, Sheilla, a líbero Fabi, e a levantadora mais do que experiente Fernanda Venturini – que voltou a jogar nesta temporada – que são mais do que suficientes para tornar o Rio de Janeiro favorito nessa disputa. O primeiro confronto entre as duas equipes acontece na próxima terça-feira, às 21h, em Araçatuba, e o segundo está marcado para sábado, dia 31, às 10h, no Maracanãzinho.

As semifinais da Superliga feminina prometem trazer ainda mais emoção do que as quartas, já que a cada ano, as equipes têm evoluído mais e mais e têm tornado o campeonato nacional ainda mais competitivo. A decisão da competição está marcada para o dia 14 de abril, em jogo único, ainda sem local definido para acontecer.

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