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Unilever passa pelo Mackenzie e iguala a série em 1 a 1


A torcida ainda chegava para ocupar as cadeiras do Maracanãzinho quando, no primeiro ponto do jogo, Mari atacou pela ponta esquerda, a bola tocou na fita e caiu caprichosamente na quadra adversária. Era a sorte voltando ao seu devido lugar. Após tropeçar no primeiro jogo dos playoffs diante do Mackenzie, o Rio de Janeiro recolocou seu vôlei nos trilhos na manhã deste sábado, no Maracanãzinho, e deu o troco na bola. A vitória por 3 sets a 0, com parciais de 25/15, 25/16 e 27/25, terminou nas mãos de Mari, com um bloqueio certeiro. O time carioca iguala a série e passa para o terceiro jogo a decisão da vaga nas semifinais da Superliga feminina.

Mari na partida do Rio de Janeiro contra o Mackenzie vôlei  (Foto: Mauricio Val / Vipcomm)
Mari no ataque: a jogadora abriu e fechou o jogo deste sábado no Rio (Foto: Mauricio Val / Vipcomm)

Após 19 triunfos consecutivos, o time de Bernardinho tinha perdido três partidas em sequência. Agora se recompõe e mantém vivo o sonho do oitavo título de Superliga. O passaporte para as semis pode ser carimbado na segunda-feira, às 21h15m, novamente no Rio de Janeiro.

- O importante é que, na hora em que foi preciso, a gente se entendeu. Mostramos de novo a força do grupo, recuperando num set difícil. Temos que ter cabeça para o próximo jogo, que vai ser difícil também – afirmou Mari, em entrevista ao SporTV ao fim da partida.

Entre erros e acertos de Mari no início do primeiro set, o Rio de Janeiro conseguiu chegar ao tempo técnico com o conforto que perseguia: 8/4. Dali em diante, bastou controlar o ritmo, acertar um bloqueio aqui, secar um ataque rival ali, e o placar foi caminhando tranquilo. Quando o técnico Ricardo Picinin chamou as meninas do Mackenzie às falas, o estrago já era de 18/11 – e só piorou. Passe na mão, Fernanda Venturini levantando à vontade, Mari e Sheilla colocando a bola no chão. Nesse ritmo, o Rio chegou jogou o abismo para a casa dos dez pontos e, na cortada de Ingrid para fora, fechou a primeira parcial em 25/15.

No início do segundo set, a torcida no Maracançãzinho achou estar vendo um replay do primeiro. Na parada técnica, o Rio de Janeiro tinha os mesmos 8/4 de vantagem. No lado do Mackenzie, Thaís era a única a manter a boa atuação da vitória de terça-feira. Parecia pouco, mas quando o bloqueio mineiro enfim funcionou, a vantagem caiu para um ponto, em 14/13, e Bernardinho perdeu a paciência. O treinador, que vinha se mantendo calmo à beira da quadra, pediu tempo e distribuiu broncas. Na volta, foi Picinin que se irritou com erros seguidos. O Mackenzie se perdeu, e o Rio disparou. Com uma devolução de primeira de Regiane, fim de papo na parcial: 25/16.

Gabi abriu o terceiro set soltando o braço, e o time de Minas abriu 3/0. Bernardinho não perdeu tempo e parou o jogo para retomar a concentração das suas comandadas. Não adiantou muito. Com Thaís atacando pela ponta, o Mackenzie abriu 7/2, lembrando a equipe do jogo 1. O Rio, que tinha apenas dois erros em todo o set anterior, logo cometeu cinco na terceira parcial. Mas não demorou muito para a equipe carioca se encontrar e, na primeira parada técnica, a desvantagem era de apenas dois pontos.

As visitantes abriram 16/9, mas Bernardinho mudou o time, e a estratégia funcionou. Com Roberta e Ju Nogueira em quadra, as donas da casa fizeram três pontos seguidos. Logo cortaram a vantagem de sete para dois. O Mackenzie ainda abriu de novo para quatro em 20/16, mas Ingrid não se encontrava no jogo, e o Rio apertou. Cortou para um ponto, e quando a torcida já gritava pela reação, Gabi passou a virar todas, levando o time mineiro a 24/21. Só que a montanha-russa continuou. As cariocas foram buscar de novo, empataram em 24/24 e contaram com três pontos incríveis de Mari. Incluindo o último, um bloqueio que colocou a bola no chão adversário, fechou o set em 27/25 e manteve o Rio de Janeiro vivo no caminho que leva ao oitavo título.



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