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Fabíola comemora participar da final da Superliga


A falta de experiência fez Fabíola se manter por um bom tempo atuar em times que não tinham chances de chegar a uma decisão da Superliga. Queria jogar, ficar longe do banco de reservas. Mas ainda não se via preparada para assumir a função de protagonista numa equipe grande. A segurança só veio nesta temporada, e entendeu que era a hora certa para dar um passo maior. Aos 29 anos, resolveu aceitar a proposta do Osasco. Como recompensa, ganhou o status de levantadora mais eficiente da competição e ainda chegou à final que se acostumou a acompanhar pela TV nas últimas sete edições, e que sonhava jogar. Neste sábado, às 10h, no Maracanãzinho, a decisão terá um sabor ainda mais especial porque marcará a despedida daquela que serviu de espelho em sua carreira.

vôlei Fabíola (Foto: Maurício Val / Vipcomm)

Fabíola teve em Fernanda Venturini uma inspiração. Assim como experiente jogadora do Rio de Janeiro, ela também começou sua trajetória nas quadras como atacante. A transição foi durante a seleção brasileira infanto, e incentivada por Fernanda e Bernardinho. Feliz com o bom momento, a levantadora da equipe paulista divide os louros com as companheiras. Diz que graças a elas têm o passe na mão. Não esconde também a alegria de poder ter passado uma temporada inteirinha jogando com boa parte das atletas da seleção.

- Quando fui para a seleção eu era do Pinheiros, e não tinha na equipe meninas que defendiam o Brasil. Hoje jogo com a maioria delas e isso é um ganho para mim. Passei seis meses com elas o tempo todo e agora, só de olhar, já entendo cada uma delas. Já sei o tipo de bola que cada uma gosta, já entendo algumas só de olhar. E isso é muito bom! - disse.

Embora admita a ansiedade normal de um ano olímpico, Fabíola está tentando viver um momento de cada vez. Quer sentir a sensação de erguer o primeiro troféu no maior clássico do vôlei nacional. Nas outras três finais que disputou na carreira, foi campeã com o Minas na edição 2001/2002, mas estava longe de ser titular. 

- Quando pisei no Maracanãzinho neste primeiro treino eu pensei: "Chegou o momento que tanto esperei". Estou ganhando mais experiência e amadurecendo. O bom da posição é que se fica melhor com o tempo. Estou com a cabeça na equipe. Agora é crescer, me moldar e manter a cabeça tranquila. Sei que Deus está comigo em todos os momentos, me dando força. Gosto de dar um passo de cada vez. Mas é claro que o sonho olímpico é um sonho de vida. Dois momentos me marcaram muito nos Jogos: aquele 24 a 19 em Atenas-2004, quando a equipe esteve pertinho de ir à final; e a volta por cima que deu em Pequim-2008, com aquele ouro.



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