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Fabiola fala de como é ser a cabeça do Sollys/Osasco

Durante esses dias antecedem a grande decisão da Superliga 2011/12, o site do Sollys/Nestlé publicará entrevistas com as jogadoras da equipe. Acompanhe a série e conheça um pouco mais das atletas que contribuíram para levar o time à final da competição nacional. A entrevistada de hoje é a levantadora Fabiola.


Qual a sua rotina quando tem folga nos treinamentos?

Sou muito religiosa. Então, gosto muito de ler a bíblia, livros de autoajuda, histórias da bíblia. Além disso, fora do voleibol, minha rotina é ter o papel de mãe. Tenho que dividir meu tempo com a minha família (filha, esposo). Também tenho responsabilidade nas coisas de Deus. Gosto de ler, ir para a igreja, estar com a minha família. Não tenho muito o hábito de ler jornal ou revista.

 

Você se considera vaidosa?

Não sou muito vaidosa. Mas gosto de arrumar meu cabelo. Posso dizer que gosto do 'normal': ir ao salão, fazer a unha. Mas sou bem sossegada, não sinto tanta necessidade de me maquiar para sair.

 

Gosta de cozinhar?

Gosto de cozinhar, mas não tenho muito tempo. Meu prato predileto é arroz, feijão e bife acebolado.

 

Quais os principais cuidados que você toma com a sua saúde?

Tenho os cuidados normais que os atletas precisam ter. Ingerir pouco doce, ter uma vida mais regrada, mas sou uma pessoa que gosta de comer bem e bastante. Então, tenho de ter um cuidado maior até por isso, porque como de tudo, não tenho muita frescura com alimentação e para atleta essa característica é complicada.

 

Como o voleibol surgiu na sua vida?

O vôlei surgiu na minha vida, porque meu irmão jogava. Ele não era profissional, mas jogava e começou a me ensinar. Sempre me levava nos jogos e comecei a gostar. Quando eu tinha mais ou menos 10 ou 11 anos, jogava handebol na escola. Depois tive que optar pelo vôlei ou handebol na hora da educação física e preferi jogar vôlei. Então, minha vida no voleibol começou por causa do meu irmão, que gostava e começou a me ensinar. Daí senti amor por esse esporte e não vivo sem.

 

Quais os momentos mais marcantes da sua carreira?

Um dos momentos mais marcantes na minha carreira foi ter atuado em uma final do Mundial pela seleção brasileira. Infelizmente, não venci, mas ter jogado o Campeonato Mundial todo e atuado na final foi muito importante. Outro momento marcante foi ter jogado uma final de Superliga tão jovem. Tinha de 19 para 20 anos, virado levantadora recentemente (à época) e ter essa responsabilidade em uma decisão contra o BCN na época (acho), com a Fernanda Venturini jogando. Tive que assumir porque a outra levantadora se machucou. Então, essa situação me deu força e coragem para continuar lutando na minha carreira como levantadora, porque iniciei nessa posição tarde, pois era atacante. Essa partida, para mim, foi um marco.


Como foi a transição de atacante para levantadora?

Eu era titular da seleção infanto como atacante, quando recebi uma proposta para virar levantadora. Daí, fui para Curitiba nós treinamos duas temporadas juntos e depois tive a oportunidade de ir para o Minas para continuar esse trabalho. Mas o Bernardo me fez essa proposta porque não tinha levantadora alta na época e ele acreditava que eu tinha condição de me tornar uma levantadora, fazendo o mesmo trabalho que ele fez com a Fernanda. E eu acreditei nesse desafio. Voltei a aprender jogar novamente, pois você ser atacante é totalmente diferente de levantadora, mas foi muito gratificante, pois peguei amor pela posição e a minha vida no vôlei foi de muita luta, porque outras jogadoras já estavam nessa posição desde o início. Então, tive que me dedicar muito, treinar bastante e isso até hoje. Tenho que ter dedicação o tempo inteiro, porque é muita responsabilidade comandar a equipe e ser a 'cabeça' do time. Mas é algo que amo fazer.

 

Qual momento marcante na sua vida fora do mundo do voleibol?

O nascimento da minha filha foi outro marco. Fui mãe com 23 anos, sempre tive esse sonho. E esse momento foi outra fase do voleibol na minha vida, porque até então, não tinha responsabilidade, que eu tenho hoje de ter uma família. O fato de ter tido a minha filha foi um presente de Deus. Então, a Fabíola antes da gravidez e depois da gravidez é outra. E uma das características é a força. Hoje estou muito mais forte.

 

Como concilia a vida de mãe e atleta?

Tento estar com a minha filha, mas o tempo não é muito como gostaria. Mas quando tenho uma folga, tento buscá-la na escola. Quando ela está de férias, fica aqui comigo no Sollys/Nestlé assistindo aos treinamentos. Mas sempre que posso tento ir às reuniões da escola. Mas nem todas as festas e apresentações na escola, infelizmente, consigo estar presente. Então, é um preço a se pagar, mas ela tem entendido e tem rompido essa distância que não é fácil. Às vezes, ela fala que não aguenta mais o fato de eu estar sempre viajando, mas ela tem superado essa ausência. Mas não é fácil, você criar um filho, viajando tanto, só que graças a Deus está tudo muito bem.

        

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Sabrina Machado



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