Pentacampeã da Superliga feminina de vôlei, a ponteira Jaqueline comemorou um fato inédito, após a vitória do Sollys/Osasco diante do Unilever/Rio de Janeiro, por 3 sets a 0, na grande decisão deste sábado, no ginário do Maracanãzinho: levantou pela primeira vez em sua carreira um troféu como capitão da equipe campeã.
"Nada explica essa sensação, estou muito orgulhosa de mim e da minha equipe. A primeira vez é sempre muito especial", comemorou Jaque, autora de sete pontos na finalíssima da competição. "Agora só quero ir para São Paulo e comemorar com a minha família", completou.
A vitória serviu também de alívio: foi a primeira grande conquista após a sua séria contusão cervical nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro do ano passado, quando se chocou com a líbero Fabi e fraturou duas vértebras.
"Acho que agora posso colocar o sorriso no rosto e só comemora, né? Passei por muitas dificuldades em minha vida, com muitas contusões, mas sempre soube da minha capacidade, que eu daria a volta por cima", explicou. "É hora de esquecer tudo isso e comemorar", completou.
Focada agora na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, no meio do ano, quando o Brasil defenderá pela primeira vez o título olímpico conquistado há quatro anos, em Pequim, Jaque disse que "a festa não vai ter muito tempo de duração, é preciso foco para o nosso principal objetivo no ano".
Ela comentou ainda a aposentadoria da levantadora Fernanda Venturini, que disputou na manhã deste sábado, aos 41 anos, a sua última partida como jogador de vôlei profissional. "Ela é uma jogadora de muito respeito, todos vocês sabem disso. Ela não ganhou, mas nem por isso ela deixa de ser um exemplo de superação. Esse título que nossa equipe conquistou, de certa forma, é dela também. Ela é uma guerreira", finalizou.
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