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Melhor bloqueio da Superliga, Adenízia chora após conquista do título



O Sollys/Nestlé derrotou o Unilever na manhã deste sábado por 3 sets a 0, parciais de 25-14, 25-18 e 25-23, sagrando-se campeão da Superliga Feminina de Vôlei.

O placar atípico reflete exatamente o que foi a partida. Totalmente dominado pelo Sollys/Nestlé desde o início do confronto, o Unilever apenas esboçou uma reação no começo do segundo set, quando já estava assustado com a primeira parcial apresentada pela equipe paulista e, visivelmente preocupado com sua própria atuação.

Não deu outra, o time do técnico Bernardinho praticamente assistiu às "visitantes" tomarem conta de um Maracanãzinho com 12 mil pessoas, sendo que a maioria esmagadora de torcedores da equipe azul carioca.

Eram nove títulos em quadra, sendo quatro do Osasco - atual Sollys/Nestlé - (02/03, 03/04, 04/05 e 09/10) e cinco do Rio de Janeiro - atual Unilever - (05/06, 06/07, 07/08, 08,09 e 10/11). Porém, um décimo troféu estava em jogo, além da rivalidade entre as duas equipes, que sempre foi muito forte e, desta vez, estava ainda mais na "flor da pele", afinal, era o Unilever querendo se distanciar e o Sollys/Nestlé querendo empatar na quantidade de títulos.

Ao término do terceiro set, Adenízia foi a primeira que correu para a torcida, vibrando muito com o título, o terceiro da sua carreira na Superliga (venceu também em 04/05 e 09/10).

- Essa vitória eu dedico a toda minha família e a todos os meus amigos que estão torcendo por mim. Torceram o tempo inteiro mesmo com todas as dificuldades que o Sollys/Nestlé teve, eu agradeço às pessoas que ama a gente - disse a camisa 05 chorando após o confronto.

Ainda comemorando o título, a central do Sollys/Nestlé recebeu o carinho de um torcedor do Unilever, que jogou um urso de pelúcia na quadra.

- Isso não tem preço, eu amo o povo brasileiro, este é o esporte! - disse ela que retribuiu o agrado jogando sua camisa ao torcedor do time carioca. Além do título, Adenízia levou pra casa também o troféu de melhor bloqueadora do torneio, além dos outros cinco troféus "Viva Vôlei", que havia acumulado ao longo das partidas.

Ao final da premiação, o ginásio vivenciou mais um momento marcante - e emocionante. O técnico Luizomar de Moura sentou no pódio com Adenízia e conversaram, sozinhos, acompanhados apenas dos prêmios que haviam ganho a poucos minutos. O choro foi inevitável.

- A menina (Adenízia) é guerreira, né? Menina valente, menina que dispensa comentários. Tem uma história muito bacana. Nos conhecemos desde 2003 na seleção de base. Ela está sendo merecedora de tudo o que está acontecendo com ela - disse o treinador com os olhos marejados, deixando um pouco de lado a fama linha dura, famosa entre os técnicos da modalidade.



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