Foram necessários três sets, muito suor e paciência, mas dois times rivais na briga pela vaga olímpica garantiram uma final brasileira nas areias de Myslowice. Neste sábado, no tie-break, Ricardo/Pedro Cunha (21/16, 20/22 e 19/17) e Márcio/Pedro Solberg (16/21, 21/15 e 15/10) venceram suas respectivas semifinais e se classificaram para a decisão da etapa polonesa do Circuito Mundial. Os italianos Nicolai/Lupo e os espanhois Herrera/Gavira, derrotados pelas duplas verde e amarelas, disputarão o terceiro lugar. O canal SporTV transmite os confrontos, ao vivo, a partir das 7h30m (horário de Brasília).
- Vencemos os espanhois nas oitavas, mas sabíamos que na semifinal o jogo seria diferente. Tivemos dificuldades no começo, mas conseguimos encaixar nossa estratégia a partir do segundo set e saímos com esta importante vitória. Vamos buscar nosso primeiro título juntos com muita vontade. Estamos crescendo no momento certo - disse Márcio.
Ricardo e Pedro Cunha sofrem com os italianos
No primeiro set, Ricardo se destacou no bloqueio. Com o saque forçado em Lupo, os brasileiros facilitaram a defesa e armação de contra-ataques com Pedro Cunha. Quando os europeus apelaram mais para as largadinhas, o baiano apostou com sucesso no recuo, e a parceria fechou em 21/16.
Os italianos voltaram à quadra mais ligados e variaram o saque entre Pedro e Ricardo, que não repetiu o bom desempenho junto à rede. Nicolai explorou muitas jogadas no corredor e, com uma série de erros brasileiros, os europeus chegaram ao set point. Pedro soltou o braço na diagonal, mas apenas adiou a ida para o tie-break: 22/20.
O set decisivo começou com a dupla verde e amarela na frente, mas bons ataques de Luppo e uma série de saques na rede deu aos italianos a vantagem. Quando o placar apontou 8/6, Ricardo se irritou e pediu tempo. A pausa surtiu efeito, e os brasileiros chegaram ao empate em 12/12. Um saque de Ricardo para fora deu o primeiro match para os rivais. Pedro Cunha brilhou e salvou a pátria duas vezes. Com outros três ataques de força, deixou o Brasil a um ponto da classificação. Mas foi na bola fora de Lupo que a parceria se garantiu na final: 19/17.
Márcio e Solberg viram jogo com surra em espanhois
A etapa decisiva começou com belo ponto de segunda de Solberg. Os brasileiros forçaram a bola em Herrera e desestabilizaram o espanhol. Após grande rali, abriram 6/2, e os rivais pediram tempo. A pausa não surtiu o menor efeito. Gavira e Herrera se alternaram nas reclamações com o árbitro enquanto o marcador disparava a favor do time canarinho. Na ansiedade de fechar o jogo, os dois ainda cederam dois pontos bobos, mas logo carimbaram o passaporte para a decisão entre compatriotas: 15/10.
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