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Saiba como a Samara, do Sollys Osasco, descobriu o talento para o volei


 

Durante esses dias antecedem a grande decisão da Superliga 2011/12, o site do Sollys/Nestlé publicará entrevistas com as jogadoras da equipe.  Acompanhe a série e conheça um pouco mais das atletas que contribuíram para levar o time à final da competição nacional. A entrevistada de hoje é a ponteira Samara, que tem apenas 19 anos.


O que você gosta de fazer nas horas vagas?

Quando tenho um tempo livre gosto de acompanhar outros esportes. Tudo o que está passando na televisão, fico assistindo. Tem algumas modalidades que não entendo muito, mas procuro me informar na internet quais as regras e acabo me interessando ainda mais. Um exemplo é o tênis, antes não entendia, mas comecei a gostar e fui atrás para saber as regras e jogadas. Hoje, sempre que posso acompanho e tenho muita vontade de ir a algum jogo. Também gosto bastante de futebol. Outra coisa que adoro é ouvir música, sou bem eclética.


Você gosta de sair ou é mais caseira?

Gosto de sair, mas hoje em dia, a rotina é bem puxada. Gosto de ir restaurante, conversar com os amigos. Eu me interesso pela vida deles, principalmente, das amizades que não consigo ver com frequência. Gosto de ligar para as pessoas e saber como elas estão. Quando estou sem fazer nada, pego a minha agenda e procuro alguém que não falo há algum tempo. Daí, eu ligo ou mando mensagem, procuro não perder o contato com as amizades antigas. Sou muito atenciosa com quem não consigo ver, pois tinha muitas amigas que hoje em dia cada uma seguiu um rumo diferente. Quando tenho um tempo, procuro almoçar com a minha família.


Você gosta de ler?

Antes, pegava um livro para ler, mas hoje em dia não consigo. Já tentei continuar lendo um livro e acabei dormindo. Não leio muito revista, nem jornal, acompanho as notícias pela internet. Procuro sempre estar por dentro com os acontecimentos do mundo. Assisto os jornais, desde 'pequenininha' já cresci com esse hábito. Quando era criança, assistia desde o primeiro jornal que passava de manhã, até o último que era tarde da noite.


Quanto aos cuidados com a beleza, você se considera vaidosa?

Sou bastante vaidosa, as meninas até brincam que eu passo dos limites. Às vezes me arrumo e elas perguntam: 'aonde você vai toda arrumada', daí, respondo: 'para o treino, ué'. Quando tenho tempo, vou para o salão de beleza para ficar mais bonita. O que me incomoda é ter de ficar com o meu cabelo preso para treinar e jogar. Sou daquelas que se não atrapalhasse, jogaria com o cabelo solto fácil. Além disso, usaria salto o dia inteiro se pudesse. Sempre fui assim, desde criança, quando vou mesmo à padaria, gosto de estar arrumada. A Bia até brinca: 'você vai treinar para que passar maquiagem?'. Mas às vezes, chegamos ao treino e tem fotógrafo acompanhando, ou seja: 'acertei', brinco com ela.


Quais cuidados você toma com a alimentação?

Sou aquela famosa 'magrela de ruindade'. Não passo fome, como de tudo. Mas gosto de alimentos salgados, não sou fanática por doces como a maioria das jogadoras de vôlei que é viciada em chocolate. Sou muito mais comer uma coxinha do que um doce. Então, acho que até por isso sou desse jeito.


Tem algum cuidado especial com a beleza em dias de jogos?

Sempre estou maquiada, com um brinco combinando, as unhas pintadas, um colarzinho aparecendo. Nunca vão me ver com a unha sem pintar em dias jogos. Desde que comecei a jogar tenho esse lado bem vaidoso. Na seleção juvenil, me arrumava da mesma forma que faço aqui. Acho legal ter um time bonito em quadra e nossa equipe é formada por atletas que se cuidam bastante. Até porque como temos essa vida de atleta é difícil conseguir sair para poder estar bem arrumada, então, temos de aproveitar os dias de jogos.


Como o voleibol surgiu em sua minha vida?

Meu irmão jogava vôlei e eu ia assistir às partidas. Moro em Barueri há dez anos e lá tem um projeto em que cada bairro deve ter um ginásio para a prática de diversos esportes. Então, meu irmão treinava nessa 'escolinha'. Um dia fui ver meu irmão jogar e faltou alguém, eu tinha dez anos naquela época, então, a galera tentou convencer o meu irmão para me deixar jogar. Ele estava com receio de me machucar, mas o pessoal disse para eu ficar apenas na rede para completar o time. Então meu irmão falou: "Sá, você vem se não gostar me fala". Comecei a jogar e não sabia fazer muita coisa, não sabia nem dar manchete direito. Mas o Roberto, que era o técnico da escolinha, gostou do meu jeito de jogar e achou que tinha aptidão para o vôlei. Ele deve ter pensado 'essa menina ao menos é espertinha' (risos). Então, ele conversou comigo e me convidou para entrar na escolinha.

Então você entrou no vôlei por acaso?

Mais ou menos isso (risos). No meu segundo nessa escolinha, fui chamada para jogar no pré-mirim no Grêmio Recreativo de Barueri. Joguei com as meninas que eram mais velhas que eu dois anos. Nessa época que descobri que tinha seleção de base e comecei a acompanhar a Superliga. Em 2007, tive a minha primeira convocação para a seleção infanto pelo Rizola, mas não atuei porque era para eu conhecer Saquarema e me preparar para quando tivesse a idade certa. No ano seguinte o Luizomar foi assistir um campeonato que joguei me convocou para essa seleção e fiquei muito contente. Somando a infanto e a juvenil, foram quatro anos de seleção, por enquanto... 

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Sabrina Machado



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