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Sollys/Osasco ignora retrospecto e se adapta ao Maracanãzinho

Sollys/Osasco tem a melhor campanha na Superliga feminina . Foto: Washington Alves/Vipcomm/Divulgação

Equipe com melhor campanha na Superliga feminina de vôlei e invicta há 15 jogos, o Sollys/Osasco ignora o retrospecto e diz não haver favoritismo para a grande final contra o Unilever/Rio, marcada para o próximo sábado, às 10 horas, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio.

O discurso é o mesmo entre as jogadoras e o técnico Luizomar de Moura. Para ele, a final é uma partida à parte, em que tudo o que foi feito até agora não conta em praticamente nada.

"É uma outra coisa, é outro jogo. O retrospecto foi importante para nos trazer até aqui. Mas agora a história é outra", afirmou o treinador, que tem dois títulos da Superliga feminina no currículo. O jogo de sábado será sua sétima final na competição.

Campeã olímpica em Pequim-2008 e principal estrela da equipe, a ponteira Jaqueline destacou que a campanha feita pela equipe "já passou". "Isso não conta mais nada. Final é final", definiu.

Apesar de ter a melhor campanha do campeonato, o Sollys/Osasco terá que disputar a partida única da final no Rio de Janeiro, conforme determina o regulamento da competição. Para Jaqueline, é uma grande vantagem que a equipe carioca tem, e um fator a mais que terá que ser superado por sua equipe. Questionada se isso deveria ser revisto, Jaqueline preferiu evitar polêmica.

"Quem sou eu para julgar? Faço meu trabalho, que é entrar em quadra e jogar. Cabe aos clubes definir isso", declarou a jogadora, que já ganhou uma Superliga pelo adversário do próximo sábado. A ponteira tem quatro títulos da Superliga, inclusive o último vencido pela equipe de Osasco, na temporada 2009/10.

Mais do que a técnica, será o lado psicológico o elemento determinante para decidir a final, opinou Jaqueline. Ela lembrou que, além de jogar fora de casa, o Sollys/Osasco tem uma equipe jovem, com muitas jogadoras chegando à final da Superliga pela primeira vez.

"Estamos jogando dentro da casa delas, terá uma pressão muito grande, o ginásio todo contra. Temos que ter a cabeça boa, manter a tranquilidade. Isso será o mais importante", observou.

Se adaptar ao Maracanãzinho é outra prioridade para a equipe até o dia do jogo, lembrou treinador da equipe. Luizomar de Moura disse que jogar em um ginásio com capacidade para 12 mil pessoas é diferente, e que o trabalho de aclimatação ao local da partida é um dos pontos fundamentais do trabalho que será feito nos próximos dois dias.

"Nossa equipe jogou o campeonato todo em um ginásio menor. Jogar aqui no Maracanãzinho é diferente, temos que nos adaptar ao tamanho", comentou, após treino no local da final.



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