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Unilever é vice-campeã da Superliga 2011/2012

Rio de Janeiro - A Unilever é vice-campeã da Superliga Feminina de Vôlei 2011/2012. Diante de 11.400 torcedores, que lotaram o ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, a equipe carioca, que tem sete títulos nacionais, em 15 anos de existência, não estava num dia feliz. A vitória ficou com o tradicional rival Sollys/Nestlé, o mesmo adversário do time nas últimas sete edições, que marcou 3 sets a 0, em 1h19, parciais de 25/14, 25/18 e 25/23. Agora a Unilever tem sete títulos da Superliga e a equipe de Osasco, cinco. A partida marcou a despedida da levantadora Fernanda Venturini. 

 

A melhor jogadora em quadra foi a levantadora Fabíola, do Sollys/Nestlé, que ficou com o troféu Viva Vôlei. A principal pontuadora foi a atacante Hooker, com 20 acertos. Do lado da Unilever, a maior pontuadora foi Sheilla, com 11 pontos, a única atleta desta edição a receber dois prêmios - melhor saque e melhor ataque. 

 

Num jogo marcado por muitos erros, a Unilever não conseguiu impor seu ritmo e mostrou fragilidade tanto na defesa quanto no ataque. O adversário, por sua vez, com um bom saque, conseguiu quebrar o passe do time carioca, que, desde o primeiro set, lutou para superar essa dificuldade. O jogo chegou a ficar equilibrado em muitos momentos, principalmente no terceiro set, quando a Unilever passou à frente no marcador, mas não conseguiu manter a vantagem. 

 

O técnico Bernardinho elogiou o desempenho do time do Sollys/Nestlé. "Elas jogaram muito bem, com poucos erros. Nós fizemos mais uma partida instável, como muitas outras durante a competição. Erramos mais do que poderíamos errar. Esporte é isso. Às vezes, ganhamos, outras, perdemos. Mas saio com a sensação de que não consegui preparar a equipe da forma como gostaria", afirmou.

"Foi uma temporada de muitos altos e baixos, muitas dificuldades. Começou com a ausência da Natália, que faz muita falta em qualquer equipe. Nós lutamos muito o ano inteiro, mas infelizmente não deu. As adversárias sacaram muito bem, não conseguimos encaixar o passe", disse Sheilla, que tem um título nacional conquistado pela Unilever na temporada 2010/11. Sobre sua premiação individual, Sheilla afirmou ser um reconhecimento. "Não esperava ganhar esses prêmios, que representam uma valorização ao esforço do atleta. Mas, sinceramente, preferia sair daqui com o título de campeã".

A líbero Fabi, que soma cinco títulos de Superliga pela Unilever, lembrou que a temporada foi recheada de emoção, ora com vitórias, ora com derrotas. "Tivemos de lutar muito para chegar a mais uma final. Isso foi desafiador. São doze times, cada vez mais equilibrados, e dez ficam de fora. Nós conseguimos mais uma vez. Mas saímos chateadas dessa decisão por não termos jogado o que podíamos", comentou Fabi. 

Fabi também lembrou que a levantadora Fernanda Venturini merecia ter se despedido com a vitória. "Ela merecia uma despedida melhor. É uma grande jogadora, uma estrela, mesmo. É difícil ela se emocionar, mas quando as jogadoras se abraçaram, lá atrás, deu pra sentir a emoção dela. Ela só nos disse obrigada".

A ponteira Mari afirmou que "hoje deu tudo certo taticamente para elas e nada funcionou para a gente". Campeã pela Unilever em 2010/11, comentou que a situação foi inversa à da temporada passada. "Vivemos a alegria da vitória há um ano, quando, naquela ocasião, o Osasco não rendeu o esperado. Fica um sentimento triste por não ter jogado o que a gente sabe".



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