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Ana Flávia, ex jogadora, vive à procura de novos talentos



Ana Flávia Sanglard conquistou muitos títulos como capitã da seleção brasileira de vôlei. Ela parou de jogar em 2002, mas não conseguiu abandonar totalmente o esporte. Há oito anos, a ex-jogadora trabalha agenciando novas promessas das quadras.

- O meu trabalho é cuidar do futuro do voleibol - define.

Ana Flávia acompanha jogos e competições amadoras em busca de revelações. Ela usa a intuição e o conhecimento que adquiriu praticando vôlei para encontrar meninos e meninas talentosos.

- Como eu fui uma atleta muito detalhista, muito técnica, acho que eu tenho olhos para isso. Eu vejo como o atleta faz uma manchete, a postura, o domínio da bola, não só o porte físico. O porte físico também, é a primeira coisa que chama a atenção, mas às vezes tem um atleta que não é tão bem dotado fisicamente que tecnicamente chama a atenção - explica.

A partir do momento em que encontra um atleta que desperta a sua atenção, a ex-jogadora começa a administrar toda a carreira dele, desde a procura por clubes até a negociação de contratos. Para isso, ela mantém um escritório em sua casa e conta com a ajuda do marido.

- O garimpo é necessário, é prazeroso, mas o que me sustenta é a prestação de serviço - revela.

Para Ana Flávia, garimpar novas promessas do vôlei é uma forma de se manter em contato com o ambiente de um esporte que teve muita importância em sua vida e continuar conquistando vitorias mesmo fora das quadras.

- O vôlei me deu a oportunidade de construir a minha vida, de realizar muitos objetivos, ele foi a minha escola. É inexplicável quando a gente segue um atleta desde novinho. Isso é gratificante, dá força para a gente, é a minha vitória. É aquela vitória que eu tinha na quadra e que hoje eu não posso ter.
 

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